Atenções direcionadas ao Senado

As atenções da opinião pública direcionam-se, agora, para o Senado Federal, já que, ali, se discute, simultaneamente, a indicação do novo Embaixador nos EUA, com o nome de Eduardo Bolsonaro a ser levado à colação, na Comissão de Relações Exteriores e na de Justiça, a Reforma Previdenciária, sendo na primeira efetuada a inquirição do candidato ao posto na terra do Tio Sam.

Já dispondo do agrément, indispensável como sinal positivo de Washington, espera-se que a decisão senatorial ocorra nas próximas horas, definindo a escolha, na qual se empenha o próprio Primeiro Mandatário do País.

Sobre o tema da Previdência, as discussões serão na Comissão e no Plenário, objeto de polêmica e até de emendas, pelo interesse que a matéria suscita, a exemplo do que se registrou na Casa dirigida por Rodrigo Maia, incansável nas articulações, em prol de uma decisão que atenda ao ministro Paulo Guedes.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, prevê para outubro a conclusão da tarefa atribuída à Casa que este colunista já dirigiu, embora menor, numericamente, do que a Câmara, mas vigilante naquilo que diz respeito às aspirações dos beneficiários.

As emendas já começaram a ser apresentadas, numa prova de que o debate amplo ocorrerá, sem tréguas, mesmo com os situacionistas preparados para ultrapassar divergências e manter o texto já chancelado pela Câmara.

O Planalto acompanha todos os lances, convicto de que o texto será discutido com celeridade, pondo fim a uma demanda de vital significação para as finanças públicas.
Se tudo ocorrer bem, até 20 de outubro, o Senado finalizará a árdua missão, dando lugar a que a sanção do Autógrafo respectivo possa ocorrer antes do fim do mês.
Se os governistas se mantiverem congraçados, poderão, ao fim, repetir o axioma de que “a união faz a força...”.