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Esperança

A vida é mais agradável e bela quando percebemos a presença da amizade e a ausência da inveja e do ódio. Torna-se básico a exaltação dos valores internos e morais, para que possamos buscar felicidade e esperança. Vivemos dias de expectativas, para não dizer de intranquilidade e angústia, no contexto mundial.

Em todas as nações, da mais rica às mais pobres, existem problemas relacionados com a falta de entendimento, humildade, justiça, amor e paz. Acreditamos que a supremacia dos valores materiais sobre os espirituais é a grande responsável pelo atual desajuste universal.

Quando dizemos valores espirituais não estamos nos referindo e também nos restringindo a uma determinada religião, doutrina ou seita. A necessidade de buscarmos e executarmos atitudes sedimentadas em bases espirituais de amor ao próximo evitaria o surgimento de fundamentalistas, bem como a prática de atos incompatíveis com a ética.

Não podemos mais conviver com guerras, terrorismo, corrupção, enfim, com qualquer tipo de violência política, social, econômica, etc.

A discriminação entre as pessoas, por exemplo, representa a forma mais cruel de coação, permitindo o constrangimento físico ou moral.

A falta de solidariedade leva ao desentendimento, à intolerância e ao comportamento irracional. Não queremos um mundo preconceituoso.

É bom lembrar que alterações mentais demandam tempo e são difíceis. Goethe disse: "Abra o coração para que entre mais amor".

Por sua vez, Manuel Bandeira, o grande poeta nordestino, externou no poema Desesperança: "Ah! Como dói viver quando falta a esperança". Tudo que fazemos para reduzir ou evitar o sofrimento de nossos irmãos é uma prova de estarmos cada vez mais perto de Deus.

Gonzaga Mota
Professor aposentado da UFC

Dia das Crianças: como evitar dívida

Com a chegada do Dia das Crianças, ainda dá tempo de tomar algumas medidas para que esta data tão especial para os pequenos não se torne uma grande dor de cabeça. Não levar as crianças às compras é talvez a melhor orientação, já que todos sabemos que elas sempre querem pedir mais do que cabe no nosso bolso.

Listei abaixo seis orientações para se planejar e curtir o Dia das Crianças sem preocupação. Primeiro: O diálogo é sempre bem-vindo. Para que todos fiquem satisfeitos é preciso haver um bom diálogo, por isso antes mesmo de decidir o que vai comprar, converse com a criança. Na maioria dos casos é possível chegar num consenso, mas caso ela queira algo mais caro do que pode pagar, explique a situação e defina metas para poupar juntos e assim buscar esse sonho em outra ocasião, como no Natal, por exemplo.

Cuidado com a impulsividade. Muitos, na intenção de agradar as crianças a qualquer custo, acabam cometendo loucuras, compram por impulso, sem saber se vão conseguir arcar com as dívidas no futuro.

Pesquise para economizar. Atualmente é muito fácil fazer pesquisas online com rapidez, podendo já saber as variações de uma loja para a outra. Mas caso decida comprar em lojas físicas, reserve um tempo maior para poder visitar diferentes lojas e negociar com os vendedores.

Se possível, pague à vista. Não tenha medo ou vergonha de negociar descontos. Caso prefira parcelar, veja o menor número possível de parcelas, já que quanto mais se estende o prazo, mais juros são pagos.

Faça diferente. Incentive a troca de brinquedos, livros ou roupas que não utiliza mais com amigos, vizinhos ou primos. Assim as crianças podem aprender que quando algo que não serve mais para uma pessoa, pode ser bastante útil e bem-vindo para outra.

Fuja da rotina. Explique que o presente de Dia das Crianças não precisa necessariamente ser algo comprado. Proponha que façam um passeio em família ou com amigos a um parque, ponto turístico ou museu - algo que saia da rotina. Essa experiência pode levar ao aprendizado de que o dinheiro não compra tudo.

Reinaldo Domingos
Presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros


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