Alguns cargos renovados

Nos últimos dias, o Poder Executivo, por seu titular, foi compelido a modificar alguns cargos do alto escalão governamental, no exercício de prerrogativa que lhe é deferida, cabendo-lhe ajuizar os fatos determinantes das alterações, naturalmente, para uma melhor adequação de setores do Governo, mais afinados com as diretrizes do presidente Jair Bolsonaro.

No passado Governo, algumas substituições também se registraram no âmbito do Planalto, num inevitável reenquadramento por outros titulares, capazes de servir ainda melhor aos órgãos que lhes eram destinados.

Tais acontecimentos despertam, na mídia, maior ou menor relevância, com ilações extraídas em comentários diversificados, sem que o Primeiro Mandatário deixe de cumprir, à risca, suas atribuições, ouvidos ou não, aqueles que, mais de perto, mereçam sua confiança pessoal.

Não remanescem dúvidas de que a saída de Santos Cruz foi a mais comentada pela imprensa, ainda mais sendo ele apontado como dos mais competentes, abaixo apenas do general Augusto Heleno, de postura irrepreensível, por seu incontestável tirocínio, o que o torna invulnerável por sua experiência e o acatamento de que desfruta entre aqueles que conhecem sua exemplar conduta, em posições de relevo na hierarquia das Forças Armadas.

Somem-se a tudo isso as dificuldades recentes em relação à aprovação da reforma previdenciária, quando o ministro Paulo Guedes, com maior veemência, achou inadequados os ajustes constantes do parecer do relator da proposição reformista, já delineada pelo titular das finanças e o Secretário de Previdência, Rogério Marinho, que circula muito bem pelo Congresso, por a ele pertencer em sucessivas legislaturas, ocasião em que revelou equilíbrio e talento, em seus acertados posicionamentos.
Que seja parafraseada a máxima, segundo a qual “retorne paz por entre os bem aventurados...”.


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