Alcance da prática

No mundo dos negócios as boas práticas gerenciais recomendam que nenhuma estratégia terá êxito se não contássemos, no seu nascedouro, com o concurso de pessoas qualificadas, comprometidas com a causa - notadamente daquelas cujo perfil sinaliza chances de êxito nas suas iniciativas. Segundo essa percepção, o avanço nessa direção, passa, necessariamente, pela identificação do potencial das pessoas, da dedicação e do seu desenvolvimento e ainda da sua experiência, se for o caso.

Nessa relação, o colaborador deve ser valorizado pelo seu conhecimento, comprometimento, vivência e pela flexibilidade com que transita nas situações do dia a dia e, não por respaldar modelos padronizados, cujo paradigma já não é prevalecente. É importante pôr em prática decisões que estimulem o envolvimento e mantenham o moral do grupo em alto astral - na medida em que repercute favoravelmente no desempenho como um todo. Ao decidir delegar atribuições de caráter estratégico, deve-se tomar precaução no sentido de fazê-lo junto a pessoas cujo histórico profissional, ou trajetória na organização, atribua segurança e acerto na decisão, sob risco de comprometer os planos em andamento.

Não se delega atribuições de largo alcance a pessoas cuja experiência não revela segurança na condução dos processos. Para minimizar eventuais descompassos, cujos resultados são indesejáveis, é recomendado que o dirigente busque identificar e designar pessoas do seu conhecimento, que tenham conquistado credibilidade na organização, mercê da sua dedicação e zelo em tudo que faz. Assim, o alcance das metas revelará a sensação do cumprimento dos pressupostos recomendados, sinalizando no sentido da sua validação, em face de situações anteriores, cujo alcance do seu encaminhamento favoreceu o dever cumprido.

A experiência mais uma vez valoriza a prática, contribuindo, dessa forma, com a sua percepção para o alcance dos resultados.

 

Cláudio Montenegro

Administrador