A fé e o catastrofismo

Maio é o mês das flores, das noivas, das novenas e, de modo especial, o mês dedicado a Nossa Senhora de Fátima, nos seus 102 de aparição aos três pastorinhos. No Brasil, a fé cristã só faz aumentar no meio do povo, contra todas as pregações do catastrofismo oficial. Agora mesmo, como um doce remédio para as dores do povo, o Papa Francisco anuncia a canonização da Irmã Dulce, a primeira santa brasileira reconhecida pelas suas virtudes heroicas e caritativas. É dela a frase lapidar, tão importante para os dias de hoje: " Não entro na área política, não tenho tempo para me inteirar das implicações partidárias. Meu partido é a pobreza." Ou esta outra, em meio à crise generalizada da saúde pública: “Quando nenhum hospital quiser aceitar algum paciente, nós aceitaremos. Essa é a última porta e por isso eu não posso fechá-la”. A nossa Irmã Dulce, batizada ao nascer como Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, é o retrato fiel de outra imensa santa, a Madre Tereza de Calcutá, consumida como uma vela acesa no altar de Cristo para servir aos pobres de sua amada Índia. O Brasil, com seus exemplos de fé e de religiosidade a Cristo e a sua Mãe Santíssima, é capaz de, a despeito dos governantes, vencer todas as crises e desafios, pois sem a fé em Deus " nada podeis fazer". Todo esforço é inútil. As multidões em procissão, em Belém, em Vitória do Espírito Santo, em Fortaleza e muitas outras capitais do Pais, bem atestam a fé do povo brasileiro em Deus, capaz de mudar as realidades e de abater os fortes e aplainar as montanhas. Salvar o País não implicará em acabar com seus programas sociais, com data marcada para ocorrer, com fins dos benefícios assistenciais em agosto, do Bolsa Família em setembro, tudo se o Congresso não aprovar a reforma da Previdência. Isso é puro catastrofismo, senão terrorismo, para amedrontar o povo.


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