Ricardo Cavalcante e nova diretoria assumem Fiec por cinco anos

Em meio a mudanças no ambiente político e econômico, o novo presidente da Fiec chama atenção para a necessidade de reduzir as desigualdades regionais e clama participação dos empresários ao debate da reforma tributária

Escrito por Redação ,
Legenda: Beto Studart passa presidência da Federação das Indústrias do Ceará a Ricardo Cavalcante.
Foto: FOTO: CAMILA LIMA

Eleito por aclamação em abril, o empresário Ricardo Cavalcante tomou posse na noite de ontem (19) da presidência da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec). Assumindo a entidade em um momento de mudanças tanto no âmbito político como econômico, Cavalcante, até então diretor administrativo da Fiec e presidente do Sindminerais, diz ter a missão de dar continuidade ao trabalho desenvolvido por Beto Studart. O mandato terá duração de cinco anos.

"O Sistema Fiec estará junto de todos aqueles comprometidos com a redução das desigualdades regionais. Faremos essas ações através dos nossos sindicatos filiados e, fortalecidos, serão os agentes indutores da nossa atuação", disse o novo presidente. Ele também clamou pela "participação mais ativa dos empresários" na discussão da reforma tributária, uma vez que são "os verdadeiros pagadores de toda essa conta".

De saída da presidência da Fiec, Beto Studart afirmou não ter dúvidas de que Cavalcante fará uma "gestão brilhante". "Além de um amigo, é uma pessoa de grande competência, de muita experiência tanto na parte financeira como administrativa, e tem um espaço muito forte entre os sindicatos", disse ele, que, a partir de agora, representará o Ceará na vice-presidência da Confederação Nacional da Indústria (CNI), além de se dedicar a seus negócios.

Mudanças

Em discurso de despedida do cargo, Studart destacou os desafios que enfrentou à frente da Federação e as conquistas da classe. "A aproximação entre o setor industrial e os demais agentes formadores de opinião e tomadores de decisões rendeu frutos e abriu portas para futuras parcerias em prol do Estado".

Para o presidente da CNI, Robson Andrade, entre os desafios da nova gestão da Fiec está a manutenção dos investimentos em educação realizados no Estado por meio do Serviço Social da Indústria (Sesi). "O desafio é dar continuidade ao trabalho que o Beto iniciou aqui, tanto na área de educação profissional como na educação infantil, onde o Ceará tem se destacado nacionalmente", disse Andrade, que participou da cerimônia de posse, ontem, em Fortaleza.

Andrade destacou ainda que o Ceará tem grandes potencialidades no setor de mineração, de construção civil, na produção de bens manufaturados, além de estar em uma posição privilegiada, do ponto de vista logístico, estando próximo dos Estados Unidos e da Europa. "Tudo isso faz com que o Ceará seja um estado de desejo do investidor", diz Andrade.

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