Rede Selina quer, pelo menos, três unidades no Ceará em 2019

O grupo, que nasceu no Panamá, visualiza potencial em Jericoacoara e Canoa Quebrada, além de Fortaleza. Na Capital cearense, a empresa quer um empreendimento que acomode 500 leitos

Escrito por Redação ,
Legenda: Canoa Quebrada é um dos destinos visados pela rede de hotéis no Ceará
Foto: Foto: Jade Queiroz

Pouco menos de um ano após anunciar sua entrada no Brasil, a rede de hotéis Selina se prepara para uma nova experiência em solo cearense. O grupo virá a Fortaleza esta semana para avaliar os potenciais da Capital cearense, que deve receber até o fim deste ano um empreendimento Selina. Outras localidades no Estado como Canoa Quebrada - que deve receber uma visita logo depois do Carnaval - e Jericoacoara, no litoral leste e litoral oeste, respectivamente, também estão no radar.

"A gente está avaliando as potencialidades de mercado no Nordeste. Estou indo ao Ceará justamente para visitar algumas propriedades e estamos considerando não só Fortaleza, mas Jericoacoara e Canoa Quebrada", detalha a diretora executiva da rede no Brasil, Flávia Lorenzetti.

O grupo é conhecido por ter um modelo de instalação nas cidades no qual o hotel é pensado para ocupar uma propriedade já existente. Assim, a diretora executiva do grupo Selina no Brasil busca, na Capital cearense, um espaço que atenda às expectativas de criar pelo menos 500 leitos.

"Nós vamos identificar propriedades que possam estar recebendo o empreendimento e também estamos visitando o Estado para entender qual é o público de Fortaleza, porque a gente faz uma pesquisa de mercado. Estamos mapeando a melhor localização e qual estilo do Ceará a gente pode trazer para o Selina. Queremos levar ao cliente final uma experiência de hotel, de coworking e promover uma experiência também com a comunidade local", explica Flávia Lorenzetti, que, para Fortaleza, mira em regiões como Praia de Iracema e Meireles.

Perfil

Além do modelo de implementação de seus hotéis, outra marca da rede Selina é o perfil. Voltados para pessoas que viajam o mundo a trabalho, os empreendimentos são normalmente frequentados por viajantes com faixa etária entre 25 e 40 anos.

"O Selina abrange um público que viaja não só para fazer turismo, mas também para trabalhar, então em nossos hotéis ele encontra um bom espaço de coworking. Geralmente recebemos pessoas que gostam de viajar bastante sempre com o laptop embaixo do braço", ressalta a diretora executiva da rede no Brasil.

O grupo não revela quanto pretende investir para entrar no mercado local. Além do Ceará, o Estado do Rio Grande do Norte também desperta o interesse da rede panamenha. "Nós também visitamos Pipa e Natal, no Rio Grande do Norte, então nesses polos a gente já sente um movimento acontecendo", diz.

Inaugurações

O grupo, que recentemente abriu uma unidade no Rio de Janeiro, já tem algumas inaugurações definidas para este ano. Em junho, a rede terá um hotel Selina em São Paulo e, em setembro, mais um, também em São Paulo. No mês de outubro deste ano, haverá inauguração em Florianópolis, Santa Catarina.

Com pelo menos três inaugurações previstas para 2019, a rede de hotéis Selina visita o Estado e pretende

Instalar ao menos três empreendimentos no Estado, sendo um na Capital cearense

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