País ainda é uma das melhores opções de investimento

Para ex-presidente do BNDES, Brasil precisa acelerar agenda de reformas

Escrito por Redação ,
Legenda: Economista participou ontem (30) de almoço-debate promovido pelo Lide Ceará
Foto: Foto: Fabiane de Paula

Diante do cenário internacional turbulento, com guerra comercial entre Estados Unidos e China,, além de incertezas sobre a saída do Reino Unido da União Europeia, a ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Maria Silvia Bastos, economista que hoje preside o conselho consultivo do Goldman Sachs Brasil, considera o País uma das melhores opções de investimento do planeta. Para isso, ela aponta que é preciso acelerar a agenda de reformas para oferecer um ambiente mais amigável para investidores.

"O Brasil, hoje, é uma das melhores opções de investimento, mas existe também muita cautela dos investidores estrangeiros tentando entender qual é o nosso compromisso com essas reformas, qual é a segurança jurídica que os investimentos de médio e longo prazos têm", disse a executiva, que participou ontem (30), em Fortaleza, do almoço-debate "Cenário Brasil x Cenário Mundial - Perspectivas para o Crescimento", promovido pelo Lide Ceará.

Para ela, o País precisa de uma agenda que fomente a retomada do crescimento, com maior abertura econômica. "Nós só vamos voltar a crescer com maior produtividade e, para isso, é preciso de um conjunto de ações como a abertura da economia para a gente poder importar bens de capital de melhor qualidade e se inserir na cadeia global", diz.

Impactos

Com relação às incertezas no cenário externo, a economista diz que tanto o acirramento da guerra comercial entre EUA e China como o Brexit podem gerar impactos negativos para o Brasil, caso haja arrefecimento do crescimento global, e pressão na inflação e na taxa de juros dos Estados Unidos, levando os investidores a buscar mercados mais seguros em detrimentos de países emergentes como o Brasil.

Para Emília Buarque, presidente do Lide Ceará, a economista proporcionou uma análise, "das mais precisas, sobre a situação e perspectivas do País, com o olhar de quem esteve dentro e fora do Governo", conforme ressaltou.

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