Taxa de desemprego cai no CE, mas desalento cresce

A taxa de desocupação da força de trabalho no Ceará recuou a 10,6% no terceiro trimestre deste ano. Em igual período de 2017, o índice era de 11,8%, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

A queda foi de 1,1 ponto percentual (p.p.), a quarta maior do País. Em comparação a outros estados do Nordeste, o Ceará apresenta a menor taxa, seguido pela Paraíba (10,7%), Piauí (12,3%) e Rio Grande do Norte (12,8%). As maiores foram registradas em Sergipe (17,5%), Alagoas (16,7%) e Pernambuco (16,7%). 

Juntamente com o Mato Grosso (6,7%, -1,8 p. p.), Tocantins (9,8%, -1,6 p. p.), Minas Gerais (9,7%, - 1,1 p. p.) e Rio de Janeiro (14,6%, -0,8 p.p), o Ceará foi um dos estados responsáveis pela queda na taxa de desocupação nacional, uma vez que 21 unidades da federação registraram estabilidade. No País, o índice recuou de 12,4% em 2017 para 11,9% em 2018.

Desalento
Por outro lado, a quantidade de pessoas que desistiram de procurar trabalho cresceu no mesmo período, ainda que em menor proporção. A proporção cresceu de 8,2% no terceiro trimestre do ano passado para 8,5% nos últimos meses de julho, agosto e setembro.

Em comparação aos demais estados do Nordeste, é a terceira menor taxa, atrás de Pernambuco (7,0%) e Sergipe (7,6%). Já em relação ao País, é o oitavo mais alto, atrás do Maranhão (16,6%), Alagoas (16%), Paraíba (11,4%), Rio Grande do Norte (10,7%), Piauí (9,8%), Bahia (9,8%) e Acre (9,6%).