Soluções em consumo de energia são destaque no SENDI 2018

Com programação até esta sexta (23) no Centro de Eventos, seminário reúne estandes e palestras para discutir o setor elétrico brasileiro

Escrito por Redação ,

Pela primeira vez, Fortaleza recebe o Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica (SENDI) para promover a discussão sobre o setor e também permitir a troca de experiências entre as empresas distribuidoras de energia elétrica. 

13 mil m²
A feira é realizada a cada dois anos e ocupa mais de 13 mil m² de área com soluções, por exemplo, para garantir a eficiência e segurança no fornecimento e no gasto de energia elétrica.  

Confira alguns dos destaques do evento que segue até sexta-feira (23) no Centro de Eventos.

HomeCarbon Energy Solutions

A empresa apresentou a "Energia das Coisas", que a priori está em fase de teste, com a intenção de, no futuro, o consumidor final, seja pessoa física ou jurídica, possa entender o seu gasto de energia.

"Nós percebemos que não tinha uma solução adequado a esse propósito disponível no Brasil, nem fora, e resolvemos desenvolvê-la", destaca o expositor Rodrigo Lagreca. Mais de 20 monitores já foram instalados com o protótipo construído, os quais produzem dados que são jogadas para nuvem a cada quatro segundos e podem ser checados por um aplicativo no celular.

"O curto prazo permite engajar o consumidor, porque cada ato que ele faz em casa, por exemplo, se ele liga o chuveiro, o monitor acusa esse aumento de carga. Essa rápida resposta que o equipamento proporciona permite o consumidor se envolver e entender os impactos que isso tem no bolso dele", completa.

Landis+ Gyr

Voltado aos distribuidores de energia, no entanto com benefícios aos consumidores finais das residências, a empresa mostrou em seu espaço uma tecnologia conhecida pela forma de blindar a rede de baixa tensão em regiões que tem casos de desvios de energia elétrica, inclusive com implantação já no Ceará.

Para a blindagem acontecer, o quadro é instalado no alto do poste. "Diferente do conceito onde o medidor de energia elétrica, conhecido como relógio por alguns consumidores, era instalado nas residências, nesse caso ele acaba sendo instalado em uma área que o consumidor não tem acesso direto ao medidor, mas na casa é disponibilizado um display para que ele possa fazer o acompanhamento da energia elétrica", acrescenta o expositor Cleber Pettinelli.

CAS Tecnologia

Ela também apresentou uma resposta contra os "gatos" com soluções de telemetria. Elas ajudam as concessionárias de energia a monitorar o consumo, principalmente, dos clientes de alta demanda (indústrias e estabelecimentos comerciais), de partes da rede e assim detectar os desvios. As informações podem ser transmitidas por ondas de rádio, internet, satélite e até rede interna de dados. Com isso, havendo quaisquer intervenções não autorizadas na rede, a empresa é avisada de imediato.

Siemens

Em seu estande, a empresa mostrou vários equipamentos que podem ser conectados em rede, que permite um mapeamento da planta, seja ela industrial, comercial ou independente do tipo. De exemplo, levou o monitoramento do prédio da Siemens, para ver os índices de consumo.

"Você pode ter o controle prático de todo o consumo de energia, saber onde você pode ter pontos de melhorias através de uma plataforma como essa, na qual você enxerga onde, que prédio, que instalação está consumindo mais, em determinado horário, e otimizar esse consumo através de medidas de eficiência energética", destaca o expositor Ricardo Nakamura.

Para completar, o local conta com um grande infográfico em touch screen, o qual mostra de forma interativa pontos de aplicações de várias soluções para gestão inteligente das redes de distribuição e consumo de energia. "É uma demonstração prática de como é feito o balanço energético e o controle de diferentes tipos de fontes de energia e de consumidores de energia, que vão estar interligados através de um sistema central e toda a parte de controle desse balanço é feito por um sistema que a gente denomina controlador de energia", ressalta.

Foto: Foto: Camila Marcelo

TIVIT

Nesse estande, a Internet das Coisas (IoT) também era um dos destaques. É a tecnologia do futuro, a qual é uma realidade presente no Brasil, utilizada seja no monitoramento de frotas, em gestão de equipes de comerciais e técnicas de serviços, com câmeras frigoríficas com controle de temperaturas, entre outras aplicações.

"Através de sensores, que são colocados em equipamentos, pessoas ou equipamentos de segurança, a gente consegue monitorar. Existe uma camada de software que faz essa leitura e uma de analytics, de business intelligence, onde capta todos esses dados e transforma isso em dados utilizados pelas empresas", explica o expositor Sérgio Araújo.

Itron

Durante a feira, a empresa apresenta dispositivos e redes de comunicação que funcionam de maneira integrada e colaboram para que concessionárias e cidades modernas possam fornecer um caminho para a infraestrutura crítica. 

Fora a programação do evento, o estande oferece um ciclo de palestras próprio sobre, por exemplo inteligência artificial e IoT. 

“Usando avanços como inteligência distribuída, podemos ajudar empresas de serviços públicos e comunidades inteligentes a implementarem sistemas de energia e água que sejam seguros, confiáveis. Sobretudo aqueles que podem se recuperar de desastres naturais, fornecer informações práticas para o gerenciamento de ativos e garantir que a energia e os recursos hídricos sejam geridos de forma eficiente e eficaz. Acreditamos que este é o futuro inevitável das redes de serviços públicos e urbanos”, afirma Emerson de Souza, VP de Vendas da Itron para América Latina.

Foto: Foto: Camila Marcelo

Pixels

Um pouco mais afastado da maioria dos estandes está o robô J.A.R.V.I.S, criação do cearense, de Quixeramobim, Ari Tavares. Ele resolveu fazer um projeto inspirado em uma mistura dos filmes "Homem de Ferro" e "Eu, robô", até que foi convidado pela Pixels para divulgar o seu trabalho, que ainda está em fase de testes, em eventos pelo Brasil.

Mas, antes do convite, construiu o robô todo do zero. Primeiro utilizando ferro e, depois, por esse material dificultar o movimento dos membros, mudou para a impressão 3D. Inclusive, devido ao alto custo de R$ 8 mil pelo aparelho, decidiu fazer também a impressora.

"Tive a ideia de construir a minha impressora. Peguei o projeto de um rapaz da internet, fiz o desenho e mandei cortar o material a laser, cobri a eletrônica, montei todinho", lembra.

A impressora levou menos de um ano para construir e a montagem do robô levou dois anos. O robô já interage por meio da fala e também fazendo atividades, como trocar a lâmpada. Porém, o objetivo é fazer mais serviços domésticos para ajudar as pessoas em casa.

Os destaques das últimas 24h resumidos em até 8 minutos de leitura.
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