Setor de serviços volta a crescer em setembro e zera perdas de 2019, diz IBGE

Com o resultado, serviços supera o patamar do último mês do ano passado em 0,1%

Escrito por Folhapress ,
Legenda: Resultado de setembro é a maior alta do setor desde agosto do ano passado
Foto: Foto: Helene Santos

O setor de serviços cresceu 1,2% em setembro e zerou as perdas de 2019, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (12). O crescimento de setembro ajudou o setor a zerar as quedas que, até agosto, o deixavam 1,5% abaixo do nível de dezembro de 2018. Com o resultado, serviços supera o patamar do último mês do ano passado em 0,1%, segundo o IBGE.

"Com essa alta, o volume de serviços zera as perdas ao longo de 2019 e passa a mostrar expansão", disse Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa.  O crescimento chegou a 0,6% no acumulado de 2019, e 0,7% na soma dos últimos 12 meses, com aumento em 80 dos 166 tipos de serviços pesquisados.

O resultado de setembro é a maior alta do setor desde agosto do ano passado, de acordo com o que mostrou a Pesquisa Mensal de Serviços divulgada nesta terça pelo IBGE. Na comparação com o mesmo mês de 2018, a expansão foi de 1,4%.

Quatro das cinco atividades investigadas pelo IBGE tiveram avanço em setembro, sendo que apenas informação e comunicação demonstrou queda de 1%.  Os principais destaques positivos foram o setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correios, que registrou alta de 1,6%, após perda de 0,7% em agosto, e serviços profissionais, administrativos e complementares, que cresceu 1,8%. 

Também registraram expansão os serviços prestados às famílias (0,8%) e outros serviços (0,5%). O resultado positivo, na comparação com agosto, foi visto na maioria das unidades da federação no volume de serviços: 14 de 27. Os destaques ficaram para São Paulo (1,6%), Rio de Janeiro (1,5%), Distrito Federal (1,3%) e Paraná (1%).

Porém, o bom resultado não pode ser visto em todo país na análise frente a setembro do ano passado, quando 11 das 27 unidades federativas avançaram. Novamente, São Paulo (3,3%) e Rio de Janeiro (3,5%) tiveram as maiores contribuições positivas, com destaque para o segmento da tecnologia da informação.

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