Resultado do PIB indica recuperação consistente da economia, diz Guardia

O ministro lembrou que a estimativa do governo para o crescimento do PIB, este ano, é 1,4%, e o crescimento de 0,8% no terceiro trimestre está “em linha” com o esperado

Escrito por Redação ,

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, avalia que o crescimento da economia no terceiro trimestre está "em linha" com o estimado pelo governo para o ano e indica recuperação gradual e consistente da atividade econômica. A afirmação foi feita hoje (30) em Buenos Aires, onde Guardia acompanha o presidente da República, Michel Temer, nas reuniões do G20 (que reúne as maiores economias mundiais).

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou hoje que o Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – cresceu 0,8% na passagem do segundo para o terceiro trimestre de 2018, na série com ajuste sazonal. Em relação ao terceiro trimestre de 2017, o crescimento foi de 1,3%.

O ministro lembrou que a estimativa do governo para o crescimento do PIB, este ano, é 1,4%, e o crescimento de 0,8% no terceiro trimestre está “em linha” com o esperado. Para ele, o resultado do PIB “demonstra uma recuperação gradual e constante da economia brasileira”.

Segundo Guardia, entretanto, é preciso ter cautela com o resultado porque o segundo trimestre foi afetado pela greve dos caminhoneiros. Mesmo assim, ele destacou a recuperação tanto da oferta quanto da demanda e citou a reação da indústria, do consumo das famílias e a recuperação dos investimentos. “Tudo indica uma recuperação consistente e gradual da economia brasileira”, disse.

O ministro acrescentou que a economia só não cresceu mais no terceiro trimestre devido ao efeito da paralisação da Refinaria de Paulínia, que responde por 16% do refino no país, e da volatilidade no mercado financeiro com o período eleitoral.

Para Eduardo Guardia, o país pode acelerar o crescimento com a continuidade das reformas da economia. Ele citou que os investimentos não cresceram mais porque a construção civil “não reagiu como o restante da economia”. Por isso, na avaliação de Guardia, é importante continuar com ajustes, a exemplo do projeto de lei que fixa direitos e deveres das partes nos casos de rescisão de contratos de aquisição de imóveis em regime de incorporação imobiliária ou loteamento. A medida está em tramitação no Congresso Nacional.

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