Produção Industrial no Ceará se manteve estável em setembro

No acumulado ao ano e nos últimos 12 meses, as taxas do Estado foram de 1,4% e 1,1%, respectivamente

Escrito por Agência Brasil ,
Legenda: Nos últimos dois anos, 126,7 mil vagas foram recuperadas nas fábricas, ou apenas 11,3% do total perdido na crise
Foto: Foto: Thiago Gadelha

A produção da indústria no Ceará se manteve estável em setembro, com uma variação de 0,2% na passagem de agosto para setembro. Em relação ao igual período do ano passado, o índice do Estado não apresentou variação. Os dados são referentes a Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF Regional) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (8).

No indicador acumulado de janeiro-setembro de 2019, frente a igual período do ano anterior, o Ceará apresentou variação de 1,4%, impulsionado pelo crescimento da fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos. A variação mais negativa no acumulado ficou fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis. No acumulado dos últimos 12 meses, o Estado acumula taxa de 1,1%.

De acordo com o IBGE, as regiões Nordeste e Sul  tiveram alta nos resultados, na comparação com o mês de agosto, enquanto houve queda em parte do Sudeste, no Norte e em Goiás.

Os resultados regionais detalham a média nacional divulgada no início do mês, que foi uma alta de 0,3% na comparação com agosto.

O índice geral da Região Nordeste teve alta de 3,3%, puxado principalmente pela Bahia, onde a indústria avançou 4,3%. Os outros dois estados da região que fazem parte da pesquisa também tiveram alta: Ceará (0,2%) e Pernambuco (2,3%).

O Sudeste, São Paulo e o Rio de Janeiro tiveram recuos no setor em setembro. A indústria paulista caiu 1,4%, enquanto a fluminense, 0,6%. Minas Gerais e o Espírito Santo, por outro lado, tiveram altas de 2,4% e 2,5%, respectivamente.

No Sul, os três estados registraram expansão, sendo de 1,3% no Paraná, 2,1% em Santa Catarina e 2,9% no Rio Grande do Sul.  A maior queda foi registrada no Pará, de 8,3%, e o Amazonas também teve recuo, de 1,6%. No Centro-Oeste, Mato-Grosso teve alta de 2%, e Goiás caiu 0,1%.

Quando os resultados regionais são comparados com setembro de 2018, sete estados e a Região Nordeste apresentam queda, e seis estados tiveram alta na produção, apesar de setembro de 2019 ter contado com dois dias úteis a mais que o mesmo mês do ano passado. O Ceará teve zero de variação nessa base de comparação.

Entre os seis que cresceram frente a 2018, destacam-se o Amazonas, com alta de 16,7%. Paraná (7,4%), Rio de Janeiro (7,0%), Santa Catarina (5,2%), São Paulo (3,6%) e Goiás (1,6%). O Espírito Santo (-14,1%) e Pernambuco (-7,6%) se destacaram no sentido contrário, com as maiores quedas.

Ao longo de 2019, o Brasil acumula queda de 1,4% na produção industrial, e sete estados acompanham o resultado negativo: Pará (-1,1%), Pernambuco (-3%), Bahia (-2,9%), Minas Gerais (-4,6%), Espírito Santo (-13%), São Paulo (-0,1%) e Mato Grosso (-4,2%), além da Região Nordeste (-4,3%). A maior alta no acumulado de 2019 é do Paraná, com 6,7%.  

Os dados de setembro encerram o terceiro trimestre de 2019,, e a produção teve queda de 1,2% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. Seis estados e a Região Nordeste tiveram queda no trimestre, enquanto oito tiveram alta.

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