Prévia da inflação da RMF indica estabilidade em novembro

Com o resultado do mês, a RMF apresentou uma inflação de 3,55% no ano e de 3,50% em 12 meses

Escrito por Redação / Agência Brasil ,
Legenda: De acordo com o IBGE, o grupo alimentos e bebidas apresentou um leve avanço de 0,29% em novembro
Foto: Foto: Walter Craveiro

A prévia da inflação oficial da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) apresentou estabilidade em novembro com um leve crescimento de 0,04% no mês ante uma variação negativa de 0,008% na prévia de outubro. Os dados são referentes a pesquisa Índice do Consumidor Amplo- 15 (IPCA-15) divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (22).

Dos nove grupos pesquisados, dois apresentaram recuo no mês, sendo eles: transporte (0,94) e comunicação (0,06). Já entre os que apresentaram variação positiva estão: alimentação e bebidas (0,29), habitação (0,01), artigos de residência (0,06), vestuário (0,18), saúde e cuidados pessoais (0,35), despesas pessoais (0,53), educação (0,06).

Com o resultado da prévia de novembro, a RMF inflacionou 3,55% no ano, maior inflação do País neste período e 3,50% em 12 meses. 

Brasil

Com uma variação de 0,14%, a prévia da inflação do País registrou a menor taxa para meses de novembro desde 1998, quando houve deflação (queda de preços) de 0,11%.

O IPCA-15 acumula taxas de 2,83% no ano e de 2,67% em 12 meses. A taxa acumulada em 12 meses é menor que a registrada em outubro (2,72%).

Três dos nove grupos de despesas tiveram deflação e contribuíram para que esse fosse o mês de novembro com menor alta de preços dos últimos 21 anos, com destaque para habitação (-0,22%), influenciada pela redução média do custo da energia elétrica (-1,51%). Também tiveram deflação os artigos de residência (-0,06%) e comunicação (-0,02%).

Seis grupos tiveram alta de preços, com destaque para vestuário (0,68%), transportes (0,30%) e despesas pessoais (0,40%). No vestuário, destacam-se os itens de roupa masculina (1,15%), roupa infantil (0,65%) e roupa feminina (0,49%).

Nos transportes, os principais aumentos vieram da gasolina (0,80%), etanol (2,53%), óleo diesel (0,58%), gás veicular (0,10%) e passagens aéreas (4,44%).

Os alimentos e bebidas também tiveram alta de preços (0,06%), puxadas pela alimentação fora de casa (0,12%) e pelas carnes (3,08%). Outros grupos com inflação foram: saúde e cuidados pessoais (0,20%) e educação (0,04%).

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