Inflação desacelera em Fortaleza em maio, diz IBGE
A diminuição dos preços teve como principal responsável o grupo alimentação, com variação negativa de 0,39% no mês
A inflação de produtos e serviços em Fortaleza se manteve estável em maio. A leve desaceleração de 0,21% ante 0,91% em abril aponta o segundo menor resultado do ano, atrás apenas de janeiro (0,16%). Os dados são referentes a pesquisa Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (7).
O encolhimento dos preços teve como principal responsável o grupo alimentação que apresentou uma variação negativa de 0,39%, com destaque para os itens: tomate (-15,08%), feijão-carioca (-13,04%) e frutas (-2,87%).
Apesar do recuo, o grupo habitação (1,65%) apresentou o maior contribuição positiva em maio, com impacto de 0,24 p.p. O grupo foi influenciado pela alta de 7,32% no item energia elétrica residencial, devido ao reajuste de tarifa e a inserção da bandeira amarela neste ano, o item já acumula alta de 13,19%.
O grupo transportes também contribuiu para o resultado, com variação de 0,71%, com destaque para o reajuste médio de 10,00% nas passagens dos ônibus intermunicipais. Com o resultado de maio, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) acumula nos últimos 12 meses inflação de 4,77% e no ano 3,04%.
Variação por grupos de despesas
Alimentação (-0,39%)
Habitação (1,65%)
Artigos de Residência (-0,78)
Vestuário (0,11%)
Transporte (0,71%)
Saúde e Cuidados Pessoais (0,50%)
Despesas pessoais (-0,37%)
Educação (-0,09%)
Comunicação (-0,37%)
Nordeste
A RMF apresenta a quarta maior variação da região Nordeste. A região que registrou maior inflação no mês foi Aracaju com 0,34% ,seguida de Recife (0,33%) e São Luís (0,21%). Na ponta oposta,Salvador registrou o menor resultado, com inflação de (0,11%).
Brasil
A inflação no país variou 0,13% e ficou 0,44 p.p. menor que a taxa de abril (0,57%). A variação acumulada em 12 meses chegou a 4,66% e no ano ficou em 2,22%. O resultado foi o menor para o mês de maio desde 2016, quando a inflação do Brasil registrava 0,10%.