IGP-10 de março fica em 1,40% ante alta de 0,40% em fevereiro, revela FGV

Preços no atacado tiveram um avanço de 1,93% em março

Escrito por Estadão Conteúdo ,
Legenda: Os preços ao consumidor apresentaram crescimento de 0,48% no último mês
Foto: Foto: Helene Santos

O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) subiu 1,40% em março, após ter aumentado 0,40% em fevereiro, informou nesta sexta-feira (15), a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado  anunciado ficou acima das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela reportagem, que esperavam uma alta entre 0,80% e 1,39%, com mediana positiva de 1,23%.

Quanto aos três indicadores que compõem o IGP-10 de março, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram avanço de 1,93% no mês, ante uma elevação de 0,40% em fevereiro.

Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram crescimento de 0,48% em março, após a elevação de 0,38% em fevereiro. Já o INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve aumento de 0,07% em março, depois de um avanço de 0,41% em fevereiro.

O IGP-10 acumulou um aumento de 1,54% no ano. A taxa em 12 meses ficou positiva em 7,99%. O período de coleta de preços para o indicador de março foi do dia 11 de fevereiro a 10 deste mês.

IPAs

Medidos pelo IPA Agrícola, os preços agropecuários subiram 4,68% no atacado em março, após um aumento de 0,34% em fevereiro, dentro do IGP-10. Já os preços dos produtos industriais, mensurados pelo IPA Industrial, tiveram alta de 1,04% este mês, depois da elevação de 0,43% no atacado em fevereiro.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram alta de 1,97% em março, ante um avanço de 0,49% em fevereiro.

Os preços dos bens intermediários subiram 0,54% em março, após redução de 0,14% no mês anterior. Já os preços das matérias-primas brutas apresentaram aumento de 3,60% em março, depois da expansão de 0,98% em fevereiro.
 

Os destaques das últimas 24h resumidos em até 8 minutos de leitura.
Assuntos Relacionados