Governo prevê concessões dos aeroportos de Santos Dumont e Congonhas

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, afirmou que o governo testou em março o modelo de leilão de concessão em blocos com 12 aeroportos e avalia que o resultado foi bem sucedido

Escrito por Agência Brasil ,
Legenda: Na próxima rodada, prevista para outubro de 2020, serão leiloadas as concessões de 22 aeroportos, que serão oferecidos nos blocos Sul, Centro-Oeste e Norte 1.
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

O governo federal pretende conceder à iniciativa privada mais 44 aeroportos da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) até o 2022, o que inclui os aeroportos Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e Congonhas, em São Paulo. A informação foi dada hoje (24) pelo ministro da infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, que participou de reunião com o Conselho Empresarial do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro.

O ministro afirmou que o governo testou em março o modelo de leilão de concessão em blocos com 12 aeroportos e avalia que o resultado foi bem sucedido. "O modelo deu certo, foi bem aceito, os investidores vieram e tivemos ágios bastante interessantes".

Na próxima rodada, prevista para outubro de 2020, serão leiloadas as concessões de 22 aeroportos, que serão oferecidos nos blocos Sul, Centro-Oeste e Norte 1. Na sétima rodada, prevista para o fim de 2021 ou início de 2022, serão mais 22, com o bloco Norte 2 e dois blocos do Sudeste, um encabeçado pelo Santos Dumont, e outro pelo Aeroporto de Congonhas.

"Por que esses ficaram por último? Esses dois aeroportos são muito importantes para a estabilidade financeira da Infraero. Tem dois objetivos. Primeiro, estamos convidando o investidor a conhecer o mercado brasileiro e já vir para a sexta rodada. E é como se a gente afirmasse assim: o melhor está ficando para o final", detalhou ele a jornalista depois de participar do evento.

Em seu discurso, o ministro avaliou que a concessão dos aeroportos vai impulsionar o mercado de aviação civil e afirmou que o governo planeja "mudar a vocação da Infraero". "Ela começa agora a olhar para os aeroportos regionais. Uma das nossas preocupações é fomentar a aviação regional, que vai acabar alimentando os aeroportos de grande porte que são hoje administrados pela Infraero e serão transferidos para a inciativa privada".

Os destaques das últimas 24h resumidos em até 8 minutos de leitura.
Assuntos Relacionados