Exportações de castanha de caju caem 1,1%; Ceará lidera no País

De janeiro a abril deste ano, foram registrados US$ 35,2 milhões em vendas ao exterior

Escrito por Redação ,
Legenda: O principal destino foram os Estados Unidos, que consumiram 41,3% do total exportado em castanhas, totalizando US$ 14,5 milhões.

O Ceará exportou, de janeiro a abril deste ano, US$ 35,2 milhões em castanhas de caju, mantendo-se líder em vendas do produto ao exterior. No entanto, o valor é 1,1% menor na comparação com os quatro primeiros meses de 2018, quando o Estado exportou mais de US$ 35,5 milhões. 

Além disso, o Estado exportou, neste período, US$ 647,9 mil em subprodutos da castanha, valor 26,8% maior em relação a igual período do ano passado e menor se comparado a 2017, quando as vendas ao exterior atingiram US$ 649,7 mil.

Dessa forma, o Ceará se torna o quarto maior vendedor do Brasil neste segmento. Os dados fazem parte de estudo realizado pelo Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec).

As exportações cearenses do setor são compostas basicamente pelas castanhas sem casca. O principal destino foram os Estados Unidos, que consumiram 41,3% do total exportado em castanhas, totalizando US$ 14,5 milhões.

Já a demanda que mais cresceu durante a série analisada foi a alemã, que aumentou 252,6%, totalizando US$ 2,93 milhões.

Canadá (US$ 3,5 milhões) e Itália (US$ 3,2 milhões) ocupam a segunda e a terceira posições nesse ranking e também aumentaram suas compras das castanhas de caju cearenses em 26,3% e 188,8%, respectivamente.

Além desses quatro destaques, outros 21 países são destinos das castanhas fabricadas no Estado.

Derivados

Quanto aos destinos dos derivados da castanha, que são basicamente o líquido da castanha de caju, Espanha lidera o ranking, tendo comprado US$ 261,7 mil no intervalo observado. Logo em seguida está Portugal, com US$ 154,5 mil.

Os Estados Unidos, por sua vez são o mercado que mais cresceu em consumo de líquido da castanha de caju cearense. O mercado norte-americano aumentou sua demanda em 67% em relação a 2018 e importou US$ 42,2 mil em líquido de castanha do Ceará.

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