Endividamento avança na Capital em janeiro

De acordo com a Fecomércio, o valor médio das dívidas ficou em R$ 1.487 e o tempo médio para as dívidas em atraso foi de 64 dias

Escrito por Redação ,
Legenda: A despesa que mais comprometeu a renda do consumidor foram os gastos com alimentação (42,6%)
Foto: Foto: Daniel Aragão

Mais da metade dos consumidores fortalezenses (61,4%) estão endividados neste começo de ano, o índice é 0,5 ponto percentual maior que o resultado de dezembro do ano passado, quando o resultado apontava uma taxa de 60,9% de endividados na Capital, de acordo com a Pesquisa de Endividamento do Consumidor divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Ceará (Fecomércio-CE) nesta quarta-feira (22).

As despesas que mais comprometeram a renda do consumidor foram os gastos com alimentação (42,6%), aluguel residencial (17,8%),  educação (11,4%), vestuário (11%) e outros (11%).

Entre as formas de pagamento, o meio mais utilizado pelos fortalezenses foi o cartão de crédito (74,6%), seguido de financiamento (14,5%),  carnês de loja (7,5%) e empréstimo pessoal (7,3%). 

O valor médio das dívidas foi estimado em R$ 1.487 com um tempo médio de 64 dias para as dívidas em atraso. Apesar do avanço no endividamento, o comprometimento da renda familiar reduziu 2,7%, saindo de 38,7% em dezembro de 2019, para 36% em janeiro deste ano.

De acordo com a pesquisa, o principal  motivo que levou os consumidores a estarem com dívidas em atraso foi o desequilíbrio financeiro, problema apontado por 53,3% fortalezenses. Outro motivo alegado por 38,6% dos consumidores, foi o de adiar o pagamento, aplicando os recursos em disponíveis em outras finalidades.

Inadimplência

O número de inadimplentes na Capital permaneceu estável ante o observado em dezembro do ano passado, com taxa de 6,6%. O consumidor inadimplente é aquele que assume uma dívida e não consegue realizar o pagamento dentro de um prazo de até 90 dias. 

O perfil deste público, segundo a pesquisa, mostrou-se mais preponderante entre o grupo de sexo masculino (6,9%), com idade de 35 anos ou mais, com renda  renda familiar mensal inferior a cinco salários mínimos (7,7%). 

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