Economia do Ceará com a reforma da Previdência pode chegar a R$9,5 bilhões em 10 anos

Estimativa foi divulgada pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia e se refere aos servidores e policiais militares e bombeiros

Escrito por Redação ,
Legenda: Economia é de R$1,13 bilhão com policiais militares e bombeiros
Foto: Foto: Agência Diário

Projeção da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia prevê uma economia de R$9,51 bilhões para o Ceará nos próximos 10 anos com a reforma da Previdência. Deste total, R$8,38 bilhões correspondem ao que o Estado deixará de gastar com pagamentos de aposentadorias, pensões e demais benefícios dos servidores estaduais e R$1,13 bilhão com policiais militares e bombeiros. 

Segundo o Ministério, a economia é consequência das alterações nas novas regras de cálculo para os benefícios, nas alíquotas de contribuição e no tempo de atividade dos servidores previstas na proposta de emenda à Constituição que tramita na Câmara dos Deputados.

"Pelo texto, as mudanças valerão tanto para os funcionários da União quanto para os dos estados. O mesmo ocorrerá com as carreiras militares estaduais, que, de acordo com projeto de lei apresentado pelo governo, deverão seguir as regras das Forças Armadas", informou a Pasta.

Regiões
A projeção prevê uma economia de R$ 350,66 bilhões para todos os estados e Distrito Federal nos próximos 10 anos. Deste total, R$ 299,02 bilhões correspondem às aposentadorias, pensões e demais benefícios dos servidores estaduais e R$ 51,64 bilhões com policiais militares e bombeiros. 

No Sudeste, a estimativa é de que essa economia possa chegar a R$ 134,38 bilhões em 10 anos. No Nordeste, o valor é R$ 76,24 bilhões; no Sul, R$ 53,89 bilhões; no Centro-Oeste, R$ 50,47 bilhões e no Norte, R$ 35,68 bilhões.

"O modelo em que estamos ruiu. Estados e municípios têm dificuldades de prover necessidades básicas da população, de educação, de segurança, de infraestrutura. O orçamento é gasto com o pagamento de salários, aposentadorias e benefícios", afirmou o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho .

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