Dois blocos de petróleo e gás do CE são arrematados

O bônus de assinatura total arrecadado com a concessão desses blocos foi de cerca de R$ 14 milhões

Escrito por Redação Diário do Nordeste com Agência Brasil ,
Na 15ª Rodada de Licitações da ANP, realizada nesta quinta-feira (29/) no Rio de Janeiro, foram arrematados dois blocos localizados total ou parcialmente no litoral do Estado do Ceará, sendo um na Bacia do Ceará e um na Bacia Potiguar.
 
Na Bacia de Ceará, dois setores tinham blocos ofertados, mas apenas o setor SCE-AP2 teve um bloco arrematado, dos sete que estavam disponíveis. A empresa contratada foi a Wintershall Holding, que apresentou a proposta sozinha e vai pagar R$ 9 milhões de bônus de assinatura. O ágio sobre a oferta mínima foi de 12,33%
 
Já a Petrobras adquiriu o setor SPOT-AP1, na Bacia Potiguar, e vai pagar sozinha R$ 5,1 milhões pela operação.
 
O bônus de assinatura total arrecadado com a concessão desses blocos foi de cerca de R$ 14 milhões.

Na 15ª Rodada de Licitações da ANP, foram oferecidos 18 blocos localizados total ou parcialmente no litoral cearense, sendo 12 na Bacia do Ceará e seis na Bacia Potiguar.

Blocos marítmos rendem R$ 8 bi

Os blocos marítimos da 15ª Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) somaram um bônus de assinatura de R$ 8 bilhões até o momento. Um total de 22 blocos foram arrematados entre 49 disponíveis.

A arrecadação de R$ 8,014 bilhões ficou 621,91% acima (ágio) dos 2,8 bilhões previstos nas ofertas mínimas. O investimento mínimo previsto para a exploração dos blocos é de R$ 1,222  bilhão.

A Bacia de Santos teve três blocos arrematados, entre os seis que foram ofertados no setor SS-AUP1, com bônus de assinatura total de R$ 346 milhões. A área arrematada para exploração e produção soma 2.144 quilômetros quadrados e o investimento mínimo previsto é de R$ 83,7 milhões.

O consórcio ExxonMobil (64%) e QPI Brasil (36%) arrematou dois blocos e o Chevron Brasil (40%), Wintershall Holding (20%) e Repsol (40%) arrematou um. O ágio na assinatura dos contratos foi de 235,41%.

Na Bacia de Potiguar, foram ofertados os setores SPOT-AP1, SPOT-AP2, SPOT-AR1, que não recebeu propostas. A Petrobras adquiriu o direito de exploração de um dos cinco blocos do primeiro setor, e o segundo setor teve os seis blocos disponíveis arrematados. Petrobras, Wintershall Holding e Shell Brasil fizeram as ofertas e adquiriram os direitos de exploração e produção. O bônus de assinatura desta bacia totalizou R$ 5,1 milhões, no setor SPOT-AP1, e de R$ 133,7 milhões, no SPOT-AP2, com ágio de 80,98%. O investimento mínimo previsto soma mais de R$ 200 milhões.

A Bacia de Campos teve nove blocos ofertados em um único setor, o SC-AP5, e todos foram arrematados. O bônus de assinatura chegou a R$ 7,5 bilhões, com um ágio de 680,42% sobre a oferta mínima. A previsão é que os investimentos somem R$ 862 milhões.

A Petrobras participou dos consórcios que arremataram três dos nove blocos nesta bacia e grandes petrolíferas como a ExxonMobil, Statoil Brasil, Shell Brasil e Repsol e Chevron Brazil estão entre as que adquiriram direitos de exploração e produção.

A Bacia Sergipe-Alagoas teve oferta de blocos em dois setores, SSEAL-AUP1 e SSEAL-AUP2, e dois dos sete blocos foram arrematados por empresas e consórcios, com o pagamento de mais de R$ 7 milhões em bônus de assinatura.

Os destaques das últimas 24h resumidos em até 8 minutos de leitura.