Determinação de Bolsonaro sobre recuo do diesel foi 'caso isolado', diz Mourão

Em março, diante do risco de nova greve dos caminhoneiros, a estatal anunciou que os preços do diesel nas refinarias passariam a ser reajustados por períodos não inferiores a 15 dias

Escrito por Estadão Conteúdo ,
Legenda: O vice-presidente da República, disse crer em bom senso e que não se repetirá a política de preços adotada do governo Dilma Rousseff (PT)
Foto: Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou em entrevista que a determinação do presidente Jair Bolsonaro para a Petrobras recuar do reajuste no diesel foi um caso "isolado". Mourão disse crer em bom senso e que não se repetirá a política de preços adotada do governo Dilma Rousseff (PT).

Horas depois de anunciar o aumento do preço do diesel, a Petrobras na noite da última quinta-feira (11), voltou atrás e informou que manterá "por mais alguns dias" o preço praticado desde 26 de março, quando mudou sua política de reajustes.

No mês passado, diante do risco de nova greve dos caminhoneiros, a empresa anunciou que os preços do diesel nas refinarias, que correspondem a cerca de 54% do total pago pelo consumidor, passarão a ser reajustados "por períodos não inferiores a 15 dias"

Na quinta, exatos 15 dias úteis depois do anúncio, a Petrobras anunciou reajuste de 5,7%. O litro passaria de R$ 2,1432 para R$ 2,2662.
 

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