Coronavírus: economia sentirá impactos 'devastadores' para 54% dos brasileiros, revela pesquisa

Estudo foi encomendado pelo jornal Valor Econômico e ainda avaliou atuação do presidente da República e dos governadores no enfrentamento à crise

Escrito por Redação ,
Legenda: Para quase um terço da população brasileira (31%), a crise do coronavírus "causará paralisação momentânea, mas assim que sanar retomará o crescimento"
Foto: Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Para a maioria dos brasileiros, a economia brasileira deverá sentir impactos grades após a crise de saúde causada pelo surto do novo coronavírus. Segundo pesquisa encomendada pelo jornal Valor Econômico, 54% da população acredita que as consequências serão devastadoras e "nos prejudicará pelos próximos períodos". 

Para quase um terço da população brasileira (31%), a crise do coronavírus "causará paralisação momentânea, mas assim que sanar retomará o crescimento". 

Apenas 4% dos entrevistados disse que não ocorrerá nada demais com a economia brasileira. Do total, 11% afirmou não saber avaliar a questão. 

Medidas de combate

A pesquisa ainda aponta que 50% dos brasileiros desaprova a ação do presidente Jair Bolsonaro diante da crise gerada pelo coronavírus. Menos de um terço (28%) afirmou aprovar, enquanto 22% afirmou não saber avaliar. 

O Nordeste, com 58% de rejeição, foi a Região que mais desaprovou a atuação de Jair Bolsonaro (sem partido) durante a crise, enquanto 22% disse estar aprovando a atuação do presidente da República. 

Na lista de desaprovação, o Sudeste aparece logo em seguida, com 51%. Sul (43%) e Norte/Centro-oeste (41%) vêm em seguida.

Sobre a aprovação o ranking trás o Norte/Centro-oeste na liderança, com 37%. Sul (33%), Sudeste (26%), e Nordeste (22%) vêm em seguida. 

Governadores

Enquanto isso, os governadores acumularam uma aprovação de 70% pelas ações de combate ao coronavírus. Apenas 19% disseram que desaprovam. Já 11% afirmaram não saber opinar.

No Nordeste, 67% aprovam as decisões dos governadores, enquanto 22% disseram que desaprovam. 

Os destaques das últimas 24h resumidos em até 8 minutos de leitura.
Assuntos Relacionados