Confiança do consumidor fortalezense tem alta de 5,8% em janeiro

A recuperação do ICC decorreu da melhora de seus dois componentes: o Índice de Situação Presente, que subiu 9,4%, e o Índice de Situação Futura que ascendeu 3,6%

Escrito por Redação ,

O consumidor da capital cearense está mais otimista em janeiro. É o que mostra a pesquisa mensal do Índice de Confiança do Consumidor, divulgada nesta terça (19) pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio-CE). O índice apresentou aumento de 5,8%, neste início de ano, passando de 99,6 pontos em dezembro, para 105,4 pontos neste mês – voltando à área de otimismo do índice.

A recuperação do ICC decorreu da melhora dos seus dois componentes: o Índice de Situação Presente subiu 9,4%, passando de 93,3 pontos em dezembro para 102,1 pontos neste mês e o Índice de Situação Futura ascendeu 3,6%, atingindo 107,6 pontos.

Pretensão de compra e expectativa dos consumidores

Neste mês, a taxa de pretensão de compras apresentou queda de 7,6 pontos percentuais, passando de 50,0% no mês anterior para 42,4% em janeiro. Considerando que dezembro é o melhor mês para o varejo e excluindo tal efeito, a tendência do indicador é a mesma observada para o ICC, sinalizando retomada das compras, com o índice se aproximando do observado em janeiro do ano passado (43,8%).

O valor médio das compras é estimado em R$ 320,03 e a intenção de compra das mulheres é ligeiramente superior (42,5%). A pretensão de compra também é maior no grupo de consumidores com idade entre 25 e 34 anos (52,0%) e e com renda familiar superior a dez salários mínimos (60,2%). Entre os produtos mais procurados estão: Televisores; citados por 18,1% dos entrevistados; Móveis e Artigos de Decoração (16,05%); Geladeiras e Refrigeradores (15,5%); Artigo de Vestuário (12,3%); Máquina de Lavar Roupa (10,2%); Fogão (10,1%); Aparelho de Telefonia Celular (9,5%).

O percentual de consumidores que consideram o momento ótimo ou bom para a compra de bens duráveis também teve melhora em janeiro, passando de 35,6%, em dezembro, para 46,1% neste mês. Os consumidores do gênero feminino (41,5%), com idade acima dos 35 anos (42,5%) e com renda familiar superior a dez salários mínimos se destacam com maior disposição para as compras.

Consumidor fortalezense preocupado

Em relação a situação econômica nacional, o consumidor de Fortaleza tem mostrado preocupações. 56,8% dos entrevistados a descrevem como ruim ou péssima. Esse sentimento recebe influências da aceleração da inflação, do aumento dos juros e da percepção de relativa piora no mercado de trabalho.

No entanto, a pesquisa também revela que 64,5% dos consumidores de Fortaleza consideram que sua situação financeira atual está melhor ou muito melhor do que há um ano. Já as expectativas com o futuro se mostram mais otimistas, com 74,6% dos entrevistados acreditando que sua situação financeira futura será melhor ou muito melhor do que a atual.

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