Confiança do consumidor da Capital cai em junho

Mesmo assim, índice permanece em patamar de otimismo. Já a confiança dos empresários cresceu, embora permaneça pessimista

Escrito por Redação ,
Legenda: Mais da metade dos fortalezenses (59,3%) consideram que a situação financeira atual está melhor em relação a um ano

O Índice de Confiança do Consumidor de Fortaleza (ICC) recuou 3,8 pontos na passagem de maio para junho, segundo divulgação da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio-CE) nesta quarta-feira (19). Mesmo com o recuo, o ICC atingiu 109 pontos, acima do nível de otimismo. 

O resultado de junho foi influenciado pela expansão e retração de dois componentes: o Índice da Situação Presente (ISP) que avançou 3% no mês, o Índice de Expectativas Futuras (IEF) teve redução de 7,8%. 

Mais da metade dos fortalezenses (59,3%) consideram que a situação financeira atual está melhor em relação a um ano. Em relação as perspectivas futuras, 60,5% estão otimistas para os próximos 12 meses. 

No entanto, os consumidores da Capital apresentam pessimismo em relação a situação econômica do país para os próximos 12 meses, cerca de 45,6% o descrevem como ruim. Mas, 47,1% acreditam que pode melhorar nos próximos 5 anos. 

 Intenção de Compras 

A taxa de pretensão de compras apresentou um aumento de 6,1% em junho ante maio, passando de 32,8% para 38,9%. Os produtos mais procurados estão na categoria artigos de vestuário (16,9%), seguido de televisores (13,8%), móveis (13,1%) e celulares e smarthphones (11,3%). 

O valor médio das compras foi estimado em R$560,20. A intenção de compras foi mais preponderante para consumidores do sexo feminino (41,5%), com idade entre 18 a 24 anos (50,9%) com renda familiar de cinco a 10 salários mínimos. 

Confiança dos Empresários 

O Índice da Confiança do Empresário apresentou um crescimento de 7,3 pontos percentuais no bimestre maio e junho, atingindo 99,3 pontos. No entanto, mesmo com o aumento, o índice permanece no campo que indica pessimismo e está inferior ao resultado do igual período do ano passado, quando mediu 104,9 pontos.

Apenas 14,5 dos empresários acreditam que as condições gerais da economia brasileira melhoraram nos últimos 12 meses. Enquanto 42,5% perceberam uma piora nas condições gerais do seu setor de atividade nos últimos seis.Em relação a intenção de contratar nos próximos seis meses  64,9%  preveem um queda nos níveis de contratação.  

No entanto, os empresários estão otimistas em relação ao futuro. Cerca de 81% acreditam que as condições irão melhorar e 64,7% esperam melhoras em relação ao faturamento. 

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