Confiança do comércio fica estável em 96,8 pontos em abril ante março, diz FGV

Em abril houve piora na confiança em nove dos 13 segmentos pesquisados

Escrito por Estadão Conteúdo ,
Legenda: Na métrica de médias móveis trimestrais, a queda do Icom teve influência tanto dos segmentos ligados à revenda de bens duráveis quanto de bens não duráveis
Foto: Foto: Arquivo

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) ficou estável na passagem de março para abril, em 96,8 pontos, informou nesta sexta-feira (26), a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o indicador recuou 2,3 pontos, na segunda queda consecutiva. 

"Apesar da estabilidade da confiança em abril, o resultado da Sondagem do Comércio sugere que os empresários do Comércio continuam revendo suas expectativas para o ano", avaliou Rodolpho Tobler, coordenador da Sondagem do Comércio no Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial. 

Em abril houve piora na confiança em nove dos 13 segmentos pesquisados. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) subiu 3,3 pontos, para 92,3 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-COM), recuou 3,2 pontos, para 101,4 pontos

"A queda adicional do Índice de Expectativas para um nível próximo aos 100 pontos indica que o setor trocou a postura otimista do início do ano por uma mais cautelosa em relação aos próximos meses. Como mostra a alta do Índice de Situação Atual no mês, o cenário ainda é de recuperação, mas esta tende a ser gradual, sob influência dos altos níveis de incerteza e da baixa confiança do consumidor", completou Tobler. 

Na métrica de médias móveis trimestrais, a queda do Icom teve influência tanto dos segmentos ligados à revenda de bens duráveis quanto de bens não duráveis, informou a FGV. No início de 2019, ambos indicadores recuaram, mas os patamares de confiança ficaram mais próximos, com cerca de 5 pontos de diferença nos últimos dois meses. 

A coleta de dados para a edição de abril da Sondagem do Comércio foi realizada entre os dias 1º e 24 do mês e obteve informações de 853 empresas.

Os destaques das últimas 24h resumidos em até 8 minutos de leitura.
Assuntos Relacionados