Comércio varejista cearense tem o maior recuo do País em julho

O comércio varejista ampliado no Ceará- que leva em consideração as vendas de veículos, motos, partes e peças, além de material de construção- apresentou o maior recuo do País em julho, com queda de 2,7% nas vendas. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (11).

De acordo com o IBGE, além do Ceará, Tocantins (1,9%), Roraima (1,7%), Acre (1,6%), Pará (1,5%) e o Rio Grande do Sul (1,4%) apresentaram recuo em julho.

Entre as dez atividades pesquisadas pelo IBGE, cinco apresentaram queda no mês. A atividade que mais apresentou retração foi  hipermercados e supermercados, que sofreu uma aceleração no ritmo de queda de 13,4%, seguido de equipamentos e materiais para escritório (8%) e artigos farmacêuticos (2,3%).

Dentro do grupo comércio varejista ampliado, o setor materiais de construção teve um aumento de 6,2% nas vendas em julho, ante 10% nas vendas de junho. O segmento de  veículos, motocicletas, partes e peças apontou um avanço de  24,3% nas vendas.

Com o resultado, em julho, ante igual mês do ano passado o comércio varejista ampliado acumulou uma variação de 5%. No ano, uma variação de 3,2% e em 12 meses 2,5%.

Nordeste

Entre os nove estados do Nordeste pesquisados pelo IBGE, cinco registraram deflação em julho.O Ceará liderou o ranking, com recuo de 2,7%, seguido do Maranhão e Piauí, ambos com queda de 1,2% e, Rio Grande do Norte (0,6%).

Em contrapartida, a Bahia (1,9%), Sergipe (0,9%) e Alagoas (0,8%) apresentaram crescimento em julho.

Receita Nominal

A receita nominal do comércio varejista ampliado no Ceará também apresentou o maior recuo do País em julho, com queda de 3,2%, ante o leve crescimento de 0,5% em junho. Em relação a julho de 2018, o varejo acumulou alta de 6,7%, no ano de 5,8% e de 5,1% em 12 meses.