Ceará fecha mais de 8 mil postos formais em janeiro

O setor que mais impactou negativamente foi o comércio, com 3,7 mil vagas a menos. Dados são do Caged, divulgado nesta sexta-feira (26)

Escrito por Redação ,

O primeiro mês de 2016 não foi nada positivo para os trabalhadores cearenses, que viram 8.146 postos formais serem fechados em todo o Estado no período. O resultado, aliás, equivale à redução de 0,68% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior, informa o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta-feira (26) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). 

Segundo o relatório, o principal impacto negativo no mercado de trabalho cearense veio do comércio, que tradicionalmente dispensa, em janeiro, a maior parte dos trabalhadores temporários que contrata para atender a demanda de fim de ano. No primeiro mês de 2016, foram 3.771 vagas fechadas no setor, que foi seguido por indústria (-1.861) e construção civil (-1.246) entre aqueles que mais eliminaram vagas.

Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, no acumulado dos últimos doze meses, o montante de empregos reduzidos no Estado atingiu 35.955 postos de trabalho, correspondendo a uma retração de 2,93%.
 
Brasil
 
Assim como o Ceará, o Brasil iniciou o ano com dados ruins no mercado de trabalho. O saldo de empregos em janeiro foi negativo em 99.694 postos, pior que o apresentado em janeiro do ano passado, quando ficou negativo em 81.774 vagas pela série sem ajuste.
 
O resultado, fruto de 1.205.040 admissões e de 1.304.734 desligamentos, é o pior para o mês desde 2009, quando o saldo de empregos em janeiro foi negativo em 101.748 postos, pela série sem ajustes.
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