Bancos e poder público recuperam R$ 253 milhões em dívidas através dos cartórios de protesto em 2019

Dados, divulgados pelo Instituto de Estudo de Protestos de Títulos do Brasil, são referentes a instituições no Ceará durante o período de dezembro de 2018 a maio de 2019

Escrito por Redação ,
Legenda: Dados foram anunciados nesta quarta-feira (3), durante coletiva promovida pelo Instituto de Estudo de Protestos de Títulos do Brasil (IEPTB)
Foto: Foto: Fabiane de Paula

Bancos particulares e órgãos públicos recuperaram, no Ceará, entre dezembro de 2018 e maio de 2019, pouco mais de R$ 253 milhões com o pagamento de dívidas encaminhadas aos cartórios de protesto. Os dados foram anunciados nesta quarta-feira (3), durante coletiva promovida pelo Instituto de Estudo de Protestos de Títulos do Brasil (IEPTB) Secção Ceará. 

Os débitos quitados pela intermediação dos cartórios, no Estado, somaram R$ 253.047.938,43. O valor representa cobranças feitas por bancos, empresas, e órgãos públicos, como a Procuradoria Geral do Estado, o Detran-CE, a Procuradoria Geral de Fortaleza, a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e o outras 16 procuradorias de municípios no Interior.

No Ceará, as dívidas encaminhadas pelos bancos, de dezembro último até maio de 2019, retornaram o montante de R$ 158.015.821,84, representando 44,39% do valor total protestado pelas instituições financeiras. Ao todo, foram reclamados R$ 355.993.745,12 em débitos. 

Já os órgãos públicos recuperaram R$ 95.032.116,59, de um total de R$ 670.531.931,97. Os dados indicam um aproveitamento de 14,17%. 

Desempenho

A discrepância de resultados, segundo Samuel Araripe, presidente do IEPTB, foi registrada pela diferença de tempo de existência das dívidas reportadas pelos bancos e pelos órgãos públicos aos cartórios de protesto. 

"Os órgãos públicos têm uma diferença para os bancos porque eles têm dívidas bem mais antigas, o que acaba tornando o processo mais difícil, falando em relação à cobrança. Ainda assim, nós do IEPTB consideramos o resultado como uma recuperação expressiva", afirmou Arararipe.

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