As 10 profissões em tempos digitais disputadas 'a tapa' pelas empresas; salários chegam a R$ 22 mil

Inovação, aprendizagem contínua e adaptação com facilidade são as características mais procuradas, segundo a pesquisa Paradigma Digital

Escrito por Redação ,
Legenda: Inicialmente, um Cientista de Dados pode começar ganhando cerca de R$ 6 mil ou R$ 7 mil.
Foto: Divulgação

Com as mudanças no mercado de trabalho devido às novas tecnologias, as empresas procuram novos meios para se reinventarem e se manterem cada vez mais competitivas e dinâmicas.

Nesse contexto, profissionais qualificados e com habilidades digitais chegam a ter salários de até R$ 22 mil, segundo a consultoria Talenses Group, que em parceria com a Digital House lançaram a pesquisa Paradigma Digital.

Essa estimativa é o preço pago para os profissionais voltados para a área de análise de dados. Inicialmente, um Cientista de Dados pode começar ganhando cerca de R$ 6 mil ou R$ 7 mil. Outra função que atua com informações estratégicas baseadas em dados, o Analista de Marketing Digital Júnior, pode ganhar de R$ 5 mil até R$ 16 mil, a depender do cargo, segundo Luís Valente, CEO do Talenses.

Já um especialista em Customer Experience, os salários podem variar entre R$ 4,5 mil para posições juniores até R$ 12 mil em caso de profissionais sêniores.

As 10 profissões digitais mais buscadas:

  1. Analista de Dados Business Intelligence 
  2. Analista de Marketing Digital
  3. Cientista de Dados
  4. Especialista em Customer Experience
  5. UX/UI designer 
  6. Especialista de Inteligência Artificial
  7. Programador Web 
  8. Analista/especialista em Automação
  9. Analista de Telecom 
  10. Analista de Testes e Qualidade

“A transformação digital é um caminho sem volta. As empresas de diferentes segmentos precisam passar por essa adaptação caso queiram continuar existindo de forma saudável, produtiva e moderna”, afirma Valente.

Perfil: as habilidades mais requisitadas

Para além da qualificação, há também outros critérios importantes na busca de bons profissionais digitais. De acordo com a pesquisa, ser inovador (13%) é uma característica imprescindível para este profissional. Outros quesitos necessários são: aprendizado contínuo (11%), adaptação com facilidade (10%), colaborativo (9%), pensamento lógico (9%), analítico (9%) e criativo (9%).

Cargo de gerente é o mais difícil de se preencher

A pesquisa também revela que o cargo de gerente (65%) é o mais difícil de se preencher, logo em seguida se encontra o de especialista (62%), coordenador (55%) e Analista Sênior (40%).

Outros setores

A área de Tecnologia da Informação (TI) lidera o ranking de demanda para a contratação de profissionais digitais, com 67%, segundo a pesquisa. Em seguida aparecem as áreas de Finanças (64%), Logística (58%), Jurídico (56%) e Engenharia (55%).

A falta de profissionais digitais podem prejudicar as empresas em critérios como inovação, competitividade, velocidade da entrega, crescimento e imagem da marca, revela a pesquisa.

Dentro da TI, a demanda por profissionais digitais se destaca especialmente no setor do comércio. Aqui, cerca de 92% das empresas estão em busca desses profissionais. Logo em seguida, estão os setores de Indústria (91%) e Serviços (89%).

De acordo com o estudo, o setor da indústria é o menos digitalizado, cerca de 64% das empresas consideram o nível de organização digital como regular/ruim. No setor de comércio essa taxa é de 59%. Já o setor do comércio aponta um resultado diferente, 52% consideram o nível de organização digital das empresas como bom.

Como foi feita a pesquisa

O estudo Paradigma Digital foi realizado com uma amostra de 102 empresas que participaram da coleta de dados durante o segundo trimestre deste ano. A pesquisa contou com três setores de atividade das empresas, indústria, comércio e serviços.

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