Após encerrar atividades, TendTudo deixa funcionários sem pagamento

Mais de 150 ex-empregados da rede varejista não sabem quando vão receber os valores de rescisão e FGTS

Escrito por Redação ,
Foto: Varejista encerrou suas atividades na Capital em 21 de agosto

Passados pouco mais de 20 dias desde que a rede de varejo de material de construção TendTudo encerrou as atividades em Fortaleza, mais de 150 funcionários ainda aguardam uma posição da empresa quanto ao pagamento de rescisão contratual e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Nesta quarta-feira (11), um grupo com 30 empregados da empresa recorreram ao Sindicato dos Comerciários de Fortaleza para tentar resolver a questão, segundo informou um funcionário que preferiu não se identificar.

De acordo com o funcionário, que trabalhava na loja localizada no bairro Edson Queiroz, desde que a loja encerrou suas atividades, no dia 21 de agosto, os trabalhadores não receberam qualquer informação sobre como deveriam proceder para receber os valores. Segundo ele, os funcionários assinaram o aviso prévio, mas não receberam a rescisão nem conseguiram sacar o FGTS. Agora, o grupo que  procurou o Sindicato dos Comerciários espera que bens da empresa sejam bloqueados para arcar com os valores.

No dia 21 de agosto, a empresa realizou um saldão oferecendo produtos com até 70% de desconto e, no fim do dia, boa parte do estoque havia sido vendida. Além das duas lojas de Fortaleza (Edson Queiroz e Parangaba) a TendTudo encerrou, também em agosto, as atividades nos estados do Maranhão e Pernambuco.

A reportagem tentou contato com a Tendtudo, mas até o fechamento da edição não obteve retorno. A empresa foi fundada em 1987 pela Alcoa Alumínio. Em 1997, foi vendida por aproximadamente US$ 20 milhões para as empresas norte-americanas South American Private Equity Growth Fund, TCW/Latin American Partners e a seguradora MetLife. E em 2010, fundiu-se com a Casa Show, do Rio, fundada pelo grupo Sendas, na holding BR Home Centers.

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