Alta do PIB de 2019 fica em 0,82%

Segundo o Relatório de Mercado Focus, a estimativa do PIB para 2020, manteve a previsão de alta em 2,10%

Escrito por Estadão Conteúdo ,
Legenda: No fim de agosto, o IBGE informou que o PIB do segundo trimestre de 2019 subiu 0,4%
Foto: Foto: Reuters

A expectativa de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 seguiu em 0,82%, conforme o Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira (5), pelo Banco Central. Há quatro semanas, a estimativa de crescimento era a mesma.

Para 2020, o mercado financeiro manteve a previsão de alta do PIB em 2,10%. Quatro semanas atrás, estava em 2,20%.

No fim de junho, o BC atualizou, por meio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), sua projeção para o PIB em 2019, de alta de 2,0% para elevação de 0,8%.

No Focus desta segunda-feira, a projeção para a alta da produção industrial de 2019 foi de 0,50% para 0,23%. Há um mês, estava em 0,70%. No caso de 2020, a estimativa de crescimento da produção industrial foi de 3% para 2,75%, ante 3% de quatro semanas antes.

A pesquisa Focus mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2019 passou de 56,05% para 56,10%. Há um mês, estava em 56,10%. Para 2020, a expectativa foi de 58,30% para 58,70%, ante 58,30% de um mês atrás.

Déficit primário/PIB

O Relatório de Mercado Focus trouxe manutenção na projeção para o resultado primário do governo em 2019. A relação entre o déficit primário e o Produto Interno Bruto (PIB) este ano seguiu em 1,30%. No caso de 2020, permaneceu em 1%. Há um mês, os porcentuais estavam em 1,40% e 1%, respectivamente.

Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2019 seguiu em 6,40% conforme as projeções dos economistas do mercado financeiro. Para 2020, seguiu em 6,05%. Há quatro semanas, estas relações estavam em 6,20% e 5,99%, nesta ordem.

O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.
 

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