Egídio Serpa: Reforma e imposto do cheque

Escrito por Egídio Serpa , egidio.serpa@diariodonordeste.Com.Br

Falta um longo caminho, ainda, para a aprovação definitiva da reforma da Previdência, mas o senador cearense Tasso Jereissati (PSDB) admite que ela terá também aprovação do Senado onde deverão ser incluídos os servidores dos estados e municípios. Mas, antes mesmo de que passe a Nova Previdência, o Congresso Nacional já antecipa o seu cronograma, provocando a discussão de outra reforma estruturante - a Tributária, cuja tramitação será tão difícil quanto a previdenciária. Trocar o atual modelo tributário por um novo mexerá com o Pacto Federativo - os estados produtores, como SP, PR, MG e RS, por exemplo, rejeitarão novidades que os prejudiquem. Por isto mesmo, cada casa do Congresso está apresentando uma proposta de reforma, ao mesmo tempo em que o Ministério da Economia finaliza a sua. Há um ponto de convergência: as propostas pretendem substituir cinco tributos por apenas um. O Executivo, contudo, quer ir além, propondo uma espécie de "imposto do cheque", aquele que tributa qualquer operação financeira, apenando quem emite o cheque e quem o recebe. Se a alíquota desse tributo for de 0,25%, o Tesouro arrecadará 0,50% - ou seja, o imposto será cobrado da conta do emitente e da do beneficiário. A boa notícia é que, finalmente, o Governo e seu Parlamento se movem para tirar o Brasil do atoleiro.

Centec

Novidade na Expocrato - a grande feira agropecuária do Cariri, que foi aberta sábado, 13, e prosseguirá até o dia 21, na bela cidade do Crato: o estande do Instituto Centec expõe sistema de compostagem orgânica, composteira artesanal e composteira com estufa caseira, fazendo ainda a distribuição de mudas e hortaliças e peixes ornamentais. É pouco? Tem mais: pão de queijo enriquecido com polpa de pequi, sorvete de palma forrageira, biscoitos aromatizados com ervas e cookies enriquecidos com amêndoas.

Pinto Martins

Quem ainda não leu o livro "História da Aviação no Ceará", dos jornalistas Ivonilo Lavôr e Augusto Oliveira, deve fazê-lo. É leitura obrigatória para os alemães da Fraport, gestora do Aeroporto de Fortaleza, que jogaram no lixo a memória do piloto cearense Pinto Martins. Ele batizava o terminal, agora pedantemente denominado Fortaleza Airport.

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