Egídio Serpa: Desemprego enfrenta as novas tecnologias

Escrito por Egídio Serpa , Egidio.serpa@diariodonordeste.Com.Br

Há hoje 13 milhões de brasileiros desempregados pela crise que castiga a economia nacional, principalmente na indústria. Se forem aprovadas, ainda neste ano, as reformas Tributária e da Previdência, a atividade econômica retornará à trilha do crescimento, reabrindo a oferta de vagas no mercado de trabalho - dizem os economistas, e a tendência é esta. Acontece que a reanimação da economia não garantirá emprego para tantos desempregados. É que, agora, o mercado laboral está mais exigente e umbilicalmente ligado às novas profissões que a tecnologia digital criou e segue criando, num claro desafio ao atual modelo de educação praticado no Brasil. Que futuro tem hoje um menino brasileiro de 12 anos - perto do primeiro emprego - que, nas escolas públicas ou particulares, com raras exceções - ainda desconhece o be-a-bá da nova tecnologia? Jogar vídeo game é uma coisa; criar o jogo ou um aplicativo é outra bem diferente. Daniel Praciano, editor do blog "Na Rede" (digital) do DN, sugere que a educação deve passar, já, por um choque de modernidade tecnológica. E o Ceará pode dar o exemplo, largando na frente.

Competição

Na Avenida Santos Dumont, está em exposição a mais acirrada concorrência do mundo empresarial, no Ceará. Estão lá, uma olhando para a outra, as lojas das farmácias Pague Menos, Drogasil e Extrafarma. Cada qual ocupando uma esquina do cruzamento.

Defensivos

Ibama e Anvisa aprovaram o registro de 42 defensivos agrícolas. O ato de aprovação foi publicado ontem pelo Diário Oficial da União. Desse total, apenas um produto traz ingrediente ativo novo. Os demais são genéricos que já estavam presentes em outros produtos existentes no mercado.

Privilegiados

Neste momento de crise financeira que o País atravessa, a Câmara dos Deputados mandou - com tudo pago pelo contribuinte - um time de 10 parlamentares para uma viagem de turismo a Portugal. Passagem aérea e mais R$ 10 mil de ajuda de custo. Alguém acredita que, na Reforma da Previdência, esses deputados votarão contra o fim dos seus privilégios?

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