Egídio Serpa: Agronegócio e a tecnologia

Escrito por Redação ,

No agronegócio do Ceará sobreviverão somente os nichos que já utilizam alta tecnologia - a pecuária leiteira, a carcinicultura, a fruticultura, a floricultura, a avicultura e a piscicultura intensiva, incluída a da tilápia. As cadeias produtivas tradicionais, como a da cajucultura, por exemplo, dificilmente vingarão, a não ser que se façam grandes investimentos (trocar o cajueiro antigo, de copa larga, pelo cajueiro anão precoce exige muito dinheiro). Esta é a constatação de um consultor empresarial presente ontem à abertura do Seminário Agrosetores, que seguirá até amanhã no Centro de Eventos debatendo sobre o futuro do agronegócio aqui. O mesmo consultor, do alto de sua experiência, resumiu tudo em uma só frase: "Tudo dependerá da oferta de água".

Faltou energia

Durante toda a segunda-feira, 10, a loja da Apiguana, em frente à Ceasa, ficou impedida de vender por falta de energia elétrica causada pelo desligamento de uma canela de poste. Sem socorro da Enel, a loja ficou impedida de faturar. E vender sem emitir cupom fiscal é crime.

Análise

Reunidos pela cearense Aplix Capital Group, dos sócios Felipe Romcy, Gustavo Cerqueira e Yuri Veras Cavalcante, investidores cearenses ouvirão hoje, às 19h, em jantar no Cabana del Primo, palestra do analista Felipe David, da Constellation Management, que desenhará o cenário dos setores da construção civil, ensino superior e saúde. David apresentará "cases" de sucesso nessas áreas e as perspectivas do mercado para o próximo ano. O mercado sinaliza que 2019 será também um ano de inflação abaixo da meta do BC, que é de 4,5%.

Procurando tu

Ainda tateiam os empresários cearenses na busca do melhor interlocutor que os aproxime da equipe econômica do futuro Governo Bolsonaro. Na agricultura, o contato já é feito diretamente com a próxima ministra Tereza Cristina, que tem amizades pessoais aqui.

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