Egídio Serpa: À receita o que é da Receita

Escrito por Egídio Serpa , egidio.serpa@diariodonordeste.Com.Br

Centro de excelência do serviço público, a Receita Federal do Brasil é uma das mais modernas e eficientes do mundo. Seu quadro de auditores tem, do ponto de vista técnico-científico, o mesmo alto padrão de eficiência do time de pesquisadores da Embrapa e do IBGE, outras referências de qualidade da gestão pública brasileira. Responsável pela arrecadação tributária da União, a Receita Federal adaptou-se à tecnologia, utilizando hoje a mais moderna inteligência digital para o cumprimento de seus objetivos. Quem ousa, por qualquer caminho da esperteza, sonegar do Tesouro o que é do Tesouro, esbarrará - sem qualquer violência, mas pela severa e silenciosa tecnologia - na auditoria da Receita Federal do Brasil. Tem sido assim até agora. Há, porém, uma tentativa explícita do Palácio do Planalto de interferir nas ações da Receita, algo que tem, estranhamente, a simpatia do Legislativo e do Judiciário. As ações da Receita Federal chegaram aos poderosos dos três poderes, os quais, ameaçados, pretendem interferir até na nomeação dos seus quadros dirigentes. O presidente Bolsonaro, eleito graças ao discurso de combate à corrupção e ao crime organizado, não pode decepcionar os que o elegeram. E estes lhe pedem: cumpra o prometido.

Otimismo

Do empresário Honório Pinheiro, ex-presidente da CDL Fortaleza, da FCDL do Ceará e da CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Logistas), diante do cenário político e econômico: "Mantemos o otimismo porque as reformas estão sendo votadas, mas, antes que elas se efetivem, é necessário que o Ministério da Economia adote medidas que acelerem a atividade econômica, reempreguem os 12,8 milhões de desempregados e reponham a indústria e o comércio na trilha do crescimento. A MP da Liberdade Econômica, porém, é um bom começo, mas só o começo".

Cajueiro

No dia 27 deste mês, a Assembleia Legislativa fará audiência pública com 400 pequenos produtores de caju. Objetivo: identificar uma solução boa e barata que permita a revitalização da cajucultura, uma atividade ameaçada de extinção pela falta de investimento.

Sucessão

Geraldo Luciano Mattos Jr deixará o Grupo M. Dias Branco em dezembro. O sucessor virá do mercado financeiro.

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