Diversificação ganhou o mercado

Escrito por Redação ,

Cresce a oferta de cursos de línguas combinados com surfe, gastronomia, dança, moda dentre muitas outras opções

Combinar um curso de línguas com hobbies ou outro tipo de aprendizado é uma tendência que vem crescendo no mercado de intercâmbio. “Esta é uma alternativa interessante para quem quer não apenas aprender ou aperfeiçoar um idioma, mas também conjugar esse aprendizado com alguma atividade de interesse, tornando o tempo que estiver fora ainda mais prazeroso”, relata o diretor comercial da CI, Jan Wrede.

Ítalo Anderson Clarindo vai com  mais 14 estudantes de Arquitetura a Londres Foto: Kleber Gonçalves

Não é à toa a oferta de cursos de inglês combinado com surfe ou gastronomia, espanhol com dança, história da arte com francês, moda com italiano, dentre outras opções. Fora aqueles que agregam visitas técnicas a empresas, universidades e museus dentro de uma área específica como, por exemplo, Arquitetura, Direito e negócios. Uma oportunidade do gênero é a que a CI está oferecendo para os amantes da gastronomia francesa experimentando a sensação de ser um chef de cozinha. Durante quatro semanas, ao se matricular em um curso de inglês combinado com as aulas de culinária no International Culinary Center, no famoso bairro do Soho em Nova York, o estudante poderá explorar o seu lado gourmet.

Inglês e Arquitetura

Interessado em Arte e Arquitetura? Pois foi pensando nessa turma que a Experimento Intercâmbio na Capital cearense organizou, em parceria com a Universidade de Fortaleza (Unifor), um grupo de 15 estudantes do curso para uma viagem de 30 dias em julho próximo. Eles passarão três semanas em Londres, onde os participantes estudarão inglês e farão visitas técnicas; e mais uma semana em Paris, visitando museus e o patrimônio arquitetônico da cidade.

Sem esconder a ansiedade, o estudante Ítalo Anderson Clarindo, de 19 anos, é um dos integrantes desse grupo. “Um curso de inglês tradicional não vai me dar esse conhecimento. Aprender o vocabulário específico da arquitetura em inglês vai me dar a chance de, quem sabe, até estagiar fora do Brasil; fora a rede de relacionamentos com pessoas da área, possível de ser criada lá fora”, destaca.

Segundo ele, uma oportunidade como esta deve ser encarada como um investimento. “Não é o turismo pelo turismo. Faremos as visitas aos museus e monumentos acompanhados da coordenadora do curso de arquitetura o que vai nos dar a chance de aprender ainda mais. Faremos turismo também, é claro, mas com olhar de arquiteto”, fala. “Depois desse curso, sei que muitas coisas vão mudar na minha vida, como um arquiteto em formação que sou”, comemora. Entre passagens, hospedagem, refeições, as aulas e os passeios, ele conta que deverá gastar em torno de R$ 11.000.

O sucesso desse projeto é tanto, conta Wellington Oliveira, gerente expert da Experimento Intercâmbio, que a empresa já está programando outro grupo para janeiro de 2014, desta vez com estudantes de Direito, que passarão quatro semanas em Londres estudando inglês, combinando com visitas técnicas a universidades inglesas e a chance de assistir audiências naquele país.

Profissionais liberais

“Cursos rápidos como esses, em áreas específicas, têm sido muito procurados não só por estudantes, que não querem interromper a faculdade ou a pós-graduação por um longo período, mas também por profissionais liberais e executivos, que normalmente só dispõe de suas férias para uma experiência como esta, com a possibilidade de fazer turismo também”, argumenta Oliveira.

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