Construção civil adapta canteiros para retomar obras

Novos procedimentos de segurança sanitária serão implementados

Escrito por Redação , negocios@svm.com.br
Legenda: Regras incluem higienizar com pulverização, diariamente, as instalações de uso no canteiro de obras;
Foto: Fabiane de Paula

A construção civil está se preparando para retomar as atividades a partir de segunda-feira (1º). Para tanto, o setor já enviou os protocolos sanitários para as empresas, segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Ceará (Sinduscon/CE), Patriolino Dias de Sousa. "Passamos o protocolo para todos e gostaríamos que todas as empresas cumprissem rigorosamente", diz.

De acordo com ele, o horário dos trabalhadores não foi alterado e muitas empresas não devem retomar as atividades logo na segunda. "Os horários permanecem das 7h às 17h. Eu não acredito que muitas empresas iniciem no dia 1º, porque elas precisa se adequar. A gente está concluindo a cartilha para compartilhar com os associados. A primeira parte é um retorno gradual".

Entre as medidas aplicadas estão o uso obrigatório de equipamentos de proteção individual (EPIs) por todos os funcionários, implementação de ações para evitar aglomerações, isolamento social para profissionais do grupo de risco e adaptação do ambiente de trabalho, com disponibili-zação de locais para lavar as mãos. A construção ainda deve diferenciar os horários de entrada e saída dos trabalhadores, além de entregar kits sanitários para os operários.

Prazos

Sobre o cronograma das obras, Patriolino diz que as construtoras vão precisar alterar prazos. "É lógico que as obras que ficaram quase 75 dias paradas terão que readequar seus prazos, porque a gente não vai voltar 100%. Elas vão ter que readequar o calendário de suas entregas".

Segundo Patriolino, a expectativa do Valor Geral de Vendas (VGV) para este ano deve cair pelo menos à metade em relação à estimativa inicial. "Tínhamos no começo do ano R$ 2 bilhões em lançamentos. Nossa expectativa é que VGV fique em torno de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão por causa da pandemia. Tudo é muito incerto ainda, e as pessoas quando compram um imóvel precisam de segurança", observa.

 

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