Com aporte de R$ 20 mi, Polo Químico recebe primeiras empresas

De acordo com o presidente da Adece, obras deverão começar em até 3 meses, com previsão de duração de dois anos. Projeto deverá gerar espaço, em Guaiúba, para a expansão de empresas que já estão instaladas na Capital

Escrito por Redação , negocios@verdesmares.com.br
Legenda: Obras de instalação das primeiras empresas no terreno do polo devem começar em 3 meses

Inaugurado em junho do ano passado, o Polo Industrial Químico de Guaiúba, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), deve começar a receber as primeiras empresas que irão se instalar no espaço. Inicialmente, seis empresas deverão realizar obras para transferir as atividades para o terreno cedido pela administração municipal em Guaiúba, com um investimento previsto de R$ 20 milhões. A previsão é abrigar 27 empresas, cujos investimentos serão de R$ 95 milhões.

A construção da infraestrutura das seis primeiras empresas deverá começar daqui a dois ou três meses, dependendo da liberação dos órgãos necessários, segundo o presidente da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), Eduardo Neves. O processo deve ser concluído, com as empresas prontas para iniciarem as atividades, em um período de 18 a 24 meses.

"A perspectiva é começar agora em março, quando as obras já em 2 ou 3 meses. Em 24 meses devem começar a entrar em operação. A Fortfix, que deve ser a primeira empresa a se instalar, já está mais adiantada, mas logo as outras empresas devem começar também", disse Neves.

O presidente da Adece ainda afirmou que o Polo Químico será de "extrema importância" para o desenvolvimento do setor, considerando toda a cadeia produtiva no Estado. De acordo com ele, o impacto inicial não deverá ser tão grande, considerando que a grande maioria das empresas (26) já estão instaladas em Fortaleza. O projeto foi desenvolvido para que o setor pudesse expandir atividades de forma correta, analisando, também, todas as demandas ambientais.

Na Capital, segundo Neves, não havia mais espaço, físico, para que as empresas investissem em expansão. Contudo, apesar da previsão conservadora inicial, que estima a criação de apenas 200 empregos pela instalação das seis primeiras empresas no Polo, o projeto deverá auxiliar o Estado a atrair mais empresas, de maior porte, para o Ceará.

Desenvolvimento

"Com o Polo, fica mais fácil atrair empresas maiores ao Estado, que poderiam causar um impacto maior no setor. O objetivo do Governo é criar essas ambiências de negócios em vários cantos do Estado, priorizando atividades estratégicas de cada região", comentou o presidente da Adece.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Farmacêuticas, Colchões e de Materiais Plásticos e Produtos Isolantes do Ceará (Sindiquímica-CE), o Polo deverá impulsionar o crescimento do segmento de transformação do setor químico, no Ceará, em 20% em até cinco anos. "A intenção é que esse Polo complemente nossa cadeia produtiva", disse Marcos Soares.

Obras de instalação das 6 primeiras empresas no Polo Industrial Químico deverá começar em até 3 meses, com um aporte de cerca de R$ 20 milhões. Fase inicial do projeto deve gerar 200 empregos

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