Capacidade instalada no Ceará avançou 81 MW no último ano

Projetos de energia fotovoltaica tiveram participação decisiva no aumento identificado no Estado, de acordo com os dados levantados pela Agência Nacional de Energia Elétrica. No País, o aumento foi de 7,246 GW

Escrito por Redação , negocios@svm.com.br
Legenda: Entre eólicas e solares, a promessa é que o Estado adicione 1,368 GW à matriz energética nos próximos anos

Em 2019, o Brasil adicionou 7,246 gigawatts (GW) de capacidade instalada de geração elétrica, fechando o ano com uma potência fiscalizada total de 170,071 GW, da qual mais de 75% a partir de fontes renováveis (hidrelétrica, eólica e solar). O acréscimo ultrapassou a meta para o ano de 5.781 GW, estabelecida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No Ceará, foram adicionados 81 megawatts (MW) em 2019, referente a três projetos de usinas fotovoltaicas, de 27 MW de potência, cada, localizados em Aquiraz.

Para os próximos anos, o Estado irá adicionar mais 1,368 GW à sua matriz elétrica, sendo 120 MW de cinco parques eólicos em construção em Fortim, e 1,248 GW referentes a empreendimentos com construção não iniciada, sendo 14 usinas eólicas (327,6 MW) e 28 usinas fotovoltaicas (920,8 MW). Hoje, com 4,4GW de capacidade instalada, o Ceará responde por 13,3% do potencial eólico do Brasil, com 2,054 GW; 8,8% do potencial fotovoltaico, com 218 MW; e por 5,2% da matriz termelétrica brasileira, com 2,158 GW de potência instalada.

Brasil

A força da água dos rios continua impulsionando a maior parte da energia gerada no País, com um total de 4.839 MW em empreendimentos inaugurados e/ou concluídos no ano passado. Desse total, 4.755 MW foram trazidos por usinas hidrelétricas de grande porte, entre as quais se destaca Belo Monte, que completou sua motorização com 3.667 MW injetados na rede. A operação da última turbina de Belo Monte foi liberada pela Aneel em outubro de 2019.

A ampliação da geração eólica se destacou em 2019, com incremento de 971 MW, superior aos 776 MW acrescidos em usinas termelétricas. As usinas solares fotovoltaicas de grande porte agregaram 551 MW à matriz brasileira no ano. E, considerando o avanço verificado no ano, os 3.870 empreendimentos de energia solar em operação já são responsáveis por 1,46% da potência fiscalizada no País, e os 629 de empreendimentos de energia eólica, por 9,04%.

Em 2019, as centrais eólicas adicionaram 971 MW à matriz energética brasileira, e as fotovoltaicas somaram 551 MW. Já as térmicas adicionaram 776 MW, enquanto as pequenas centrais hidrelétricas adicionaram 184 MW e as centrais geradoras hidrelétrica somaram 10 MW ao potencial do País.

O Estado que mais contribui para o incremento da potência instalada no ano passado foi o Pará, com a adição de 3,666 GW. Em seguida, aparecem Mato Grosso do Sul (817 MW), Bahia (575 MW), Paraná (407 MW), Rio Grande do Sul (353 MW), São Paulo (301 MW), Maranhão ( 172 MW) e Amazonas (142 MW).

Hoje, o Brasil possui 8.905 usinas em operação. E, para os próximos anos, está prevista uma adição de 26,8 GW, proveniente dos 239 empreendimentos em construção e de outros 438 empreendimentos com construção não iniciada.

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