Ciclone castiga ilhas Fiji com ventos de até 240 km/h; veja imagens da destruição

Ilhas Salomão e Vanuatu também foram atingidas pela tempestade tropical Harold

Escrito por AFP ,
Legenda: Em Nasolo, em Fiji, comunidade sofreu com inundação
Foto: Foto: AFP

O ciclone Harold, que passa pelo Oceano Pacífico, atingiu Fiji nesta quarta-feira (noite de terça no Brasil), depois de devastar as Ilhas Salomão e Vanuatu.

O ciclone tropical passou da categoria 5, a mais perigosa, para 4, mas atingiu Fiji com ventos de até 240 km / h, informou o serviço meteorológico nacional NaDraki. 

Legenda: Em Fiji, moradores deixaram suas casas com a elevação das águas
Foto: Foto: AFP

O ciclone estava ao sul da ilha principal de Fiji, Viti Levu, e passou mais perto da terra do que o esperado. 

O  Harold continua "particularmente perigoso", disse o serviço meteorológico, que pede aos moradores que se refugiem em igrejas, escolas e outros edifícios sólidos. 

Legenda: Em Port Vila, no arquipélago de Vanuatu, tempestade prejudicou comunidades
Foto: Foto: AFP

O ciclone provocou 27 mortes nas Ilhas Salomão no início de abril. Mais tarde, ele se tornou um ciclone da categoria 5, o mais alto, e na segunda-feira atingiu a ilha do Espírito Santo, a maior do arquipélago de Vanuatu. 

Legenda: Imagem aérea mostra o rastro de destruição no arquipélago de Vanuatu
Foto: Foto: AFP

A tempestade causou estragos em Luganville, a segunda maior cidade do país, com 16.500 habitantes, destruindo edifícios e causando inundações. 

Kendra Gates Derousseau, diretora da ONG World Vision em Vanuatu, disse que um de seus contatos em Luganville comparou os danos com os do ciclone Pam, que causou 11 mortes em 2015. 

Legenda: Em Vanuatu, ciclone derrubou árvores e destelhou casas
Foto: Foto: AFP

A comunidade internacional se mobilizou para ajudar Vanuatu após a passagem do Pam. 

Gates Derousseau considera improvável a chegada de ajuda maciça este ano porque Vanuatu mantém suas fronteiras fechadas, com o objetivo de permanecer um dos poucos países do mundo em que a epidemia da Covid-19 não entrou.