Furacão Willa deve atingir o litoral mexicano nesta terça (23)

Com velocidade de ventos prevista para mais de 250 km/h, fenômeno atingiu a categoria máxima de perigo, provocando fechamento de escolas e alertas do governo para os habitantes de áreas costeiras situadas no oceano Pacífico

Escrito por Redação ,

O México está na rota do furacão Willa (pronuncia-se "uíla"), que deve atingir hoje o solo na costa sudoeste do país. O governo mexicano emitiu, ontem, um alerta para áreas no oceano Pacífico, enquanto se prepara para as ameaças catastróficas do fenômeno natural, como chuvas torrenciais e grandes inundações. No começo deste mês, o furacão Michael devastou regiões dos EUA, deixando pelo menos 30 mortos.

Willa tornou-se, ontem, um poderoso furacão de categoria 5, a máxima da escala de classificação de Saffir-Simpson para fenômenos do tipo no hemisfério Norte, e a previsão é de ventos de cerca de 260 km/h, informou o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (CNH). O fenômeno atravessou o Pacífico em direção ao noroeste do México.

"Os ventos máximos sustentáveis aumentaram para cerca de 260 km/h com rajadas maiores. Willa é um furacão categoria 5 e extremamente poderoso", assinalou o último boletim do CNH.

Ontem pela manhã, o olho de Willa estava a 280 km das Ilhas Marias e a 215 km de Cabo Corrientes, no Pacífico Norte mexicano, e estava se movendo a 10 km/h.

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Devido à proximidade do furacão, a Defesa Civil do Ministério do Interior declarou as costas de Sinaloa, Jalisco e Nayarit em alerta.

Por causa disso, as aulas foram suspensas ontem, e as mensagens são divulgadas constantemente para que os moradores estejam prontos quando chegar o fenômeno.

Willa desponta nos radares em sequência a Michael, que está entre os furacões mais poderosos da história recente junto com Camille, em 1969; Andrew, em 1992; e Katrina, em 2005, e Maria, em 2017.

Michael atingiu a Flórida com ventos de 250 km/h. Nunca na história climática registrada até agora um furacão atingiu o território continental dos EUA com tamanha velocidade no mês de outubro, ou seja, no final do calendário da temporada de furacões que vai de junho a novembro.