Sesa alerta para combate a dengue em período de chuvas

De acordo com a Secretaria da Saúde do Ceará, período de precipitações irregulares facilita o desenvolvimento do mosquito transmissor da doença

Escrito por Redação ,

A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa-CE) alerta para uma maior atenção aos cuidados contra a dengue, principalmente no período de chuvas. As chuvas irregulares que têm atingido algumas regiões do estado nos últimos dias podem facilitar o acúmulo de água, o que representa o local ideal para o desenvolvimento do Aedes aegypti, mosquito transmissor não apenas da dengue, como também da febre chikungunya

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado no dia 20 de fevereiro, só em 2015 já foram notificados 2.547 casos suspeitos de dengue, em 96 municípios cearenses. Até agora, o Ceará já tem 421 casos confirmados da doença, em 40 localidades. 

Cuidados

Por meio de nota, a Secretaria da Saúde lembra de ações pessoais simples que devem tornar-se habituais para auxiliar no combate à dengue. Os depósitos de armazenamento de água devem ser mantidos bem fechados e protegidos com telas e tampas adequadas. Além disso, é preciso evitar que haja acúmulo de água das chuvas sobre as lajes, sempre guardar garrafas de cabeça para baixo, encher os pratinhos dos vasos de plantas com areia até a borda e eliminar corretamente o lixo que possa acumular água, como pneus, latas, recipientes plásticos, tampas de garrafas, copos descartáveis e cascas de ovos. 

O órgão salienta ainda a importância de se lavar bem, com escova ou palha de aço, as laterais interiores dos recipientes que não podem ser eliminados, como caixas d'água. Os ovos da fêmea do transmissor são depositados nas paredes do criadouro, próximos à superfície da água, mas não diretamente sobre o líquido, por isso os ovos podem ainda permanecer grudados.

Em condições ambientais favoráveis, após a eclosão do ovo, o mosquito consegue se desenvolver até a forma adulta em um período de 10 dias. Portanto, orienta-se que a eliminação dos criadouros seja realizada pelo menos uma vez por semana, interrompendo assim o ciclo de vida do Aedes aegypti.

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