Servidores do estado fazem protesto contra reposição salarial em frente ao Palácio da Abolição

Participaram da mobilização servidores de diversas áreas, como saúde, segurança e educação, informou o sindicato

Escrito por Redação ,
Legenda: Servidores acampam a Avenida Barão de Studart, no Bairro Meireles — Foto: Arquivo pessoal
Foto: Arquivo Pessoal

Servidores públicos do Ceará ocuparam, na tarde desta terça-feira (4), a Avenida Barão de Studart, no Bairro Meireles em Fortaleza. De acordo com a organização do protesto, cerca de 200 servidores públicos participaram do protesto que ocorreu em frente ao Palácio da Abolição. Eles reivindicam reposição salarial.

O Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais do Ceará afirmou que cerca de 400 servidores aderiram ao protesto, mas estão acampados na via cerca de 200, “por tempo indeterminado”.

Até 18h, o cruzamento da Barão de Studart com Rua Tenente Benévolo ainda estava bloqueado, de acordo com a Autarquia Municipal de Trânsito (AMC) . Agentes foram ao local para orientar os motoristas.

Por volta de 16h, uma comissão dos servidores foi recebida pela Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag). Participaram da mobilização servidores de diversas áreas, como saúde, segurança e educação, informou o sindicato. 

A categoria afirma que o Fórum Unificado das Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos Estaduais do Ceará (Fuaspec) busca uma negociação com o secretariado desde janeiro.

Reunião com os servidores

A Secretaria do Planejamento e Gestão do Ceará (Seplag) afirmou que se reuniu com servidores na tarde desta terça-feira para fazer um acordo. 

No entanto, o coordenador-geral do Fuaspec, Pedro Queiroz, afirmou que nenhum acordo foi feito. "Nós não estamos pedindo aumento de salário, a gente quer que o governo reponha as perdas inflacionárias que tivemos em todo o governo Camilo Santana, já que não houve nenhum reajuste".

Ainda conforme Queiroz, o reajuste de acordo com a variação da inflação é um direito dos funcionários. "Atualmente, nós ganhamos 20,64% a menos do que deveria". Os servidores já não estão mais acampados no Palácio da Abolição, mas o coordenador do Fuaspec disse que o movimento continua. Na quinta-feira (6), eles irão se reunir com sindicatos e associações para deliberar sobre a questão.

Servidores públicos dos poderes executivo, legislativo, judiciário do Estado reivindicam o reajuste.

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