Praias cearenses atingidas por manchas de óleo vão ser monitoradas a cada dois meses preventivamente

As seis praias com maior volume de óleo retirado e com maior número de frequentadores terão um monitoramento contínuo

Escrito por Redação ,
Legenda: Manchas de óleo sendo retiradas de praia cearense
Foto: Natinho Rodrigues

Praias cearenses atingidas pelas manchas de óleo vão ser monitoradas duas vezes a cada dois meses pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace). A previsão é que o procedimento seja implantado em seis praias e com início a partir de fevereiro de 2020. 

Segundo a Semace, a escolha das praias será baseada no volume de óleo retirado e no número de frequentadores. O órgão aponta a Praia do Futuro como um dos pontos. A ação faz parte do comitê instalado no âmbito do Governo do Estado para o combate às manchas.

O Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema) aprovou o monitoramento, que acontece em caráter preventivo. Amostras da água do mar e da areia das praias serão analisadas. Se surgirem novos resquícios de contaminação sejam identificados, os dados serão compartilhados com o Ibama. 

Ainda segundo a Semace, no último monitoramento realizado em dezembro de 2019, todos os 35 trechos do litoral leste e oeste do Ceará, não apresentavam resquícios da substância. 

Manchas no Ceará

As manchas de petróleo que foram registradas pela primeira vez em agosto de 2019, em Pernambuco, prejudicaram cerca de 8.371 pescadores de 17 municípios cearenses, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). 

Pelo menos 17 tartarugas foram encontradas com óleo nas praias cearenses, entre 1º de setembro e 9 de novembro, em que apenas uma foi resgatada com vida, conforme a organização não-governamental Instituto Verdeluz.

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