Muro da Casa do Estudante está com a estrutura comprometida e preocupa residentes

Estudantes e vizinhança temem que o muro desabe e possa causar um acidente; reforma é avaliada em R$ 40 mil

Escrito por Redação , metro@verdesmares.com.br
Legenda: Muro foi construído em 1934
Foto: Vc Repórter

Moradores da Casa do Estudante, no Centro, que abriga jovens do interior e de baixa renda, estão preocupados com o muro da Instituição que está com a estrutura comprometida e tem risco de desabar. A organização se mobiliza com órgãos oficiais e iniciativa privada para a reforma do muro construído na fundação, em 1934, e que está avaliada em R$ 40 mil.

Com o aparecimento de rachaduras e tijolos expostos, a situação do muro passou a alertar quem passa pelo local. A última reforma feita no prédio, que não incluiu o muro, tem cerca de dois anos. “Teve um reforma na casa em 2017 na caixa da água, nos banheiros e na biblioteca”, lista o estudante de medicina e residente, Moizéis Lima. José Maria, morador da Rua Pentecoste, destaca que as pessoas têm receio de passar pelo local. "Faz dias que está assim, quebrando em baixo. É preocupante porque passam muitas crianças e idosos", relata.

Legenda: No interior da Casa do Estudante o muro fica próximo à quadra de esportes.
Foto: Vc Repórter

Após a reclamação dos moradores, foram requisitados orçamentos para a requalificação da estrutura, que tem cerca de quatro metros de altura e dez metros de comprimento, como destaca Moizéis. “A gente convidou quatro construtoras para fazer uma avaliação, elas confirmaram esse risco e elaboraram orçamento que está em torno de 40 mil reais”. Já a reforma da estrutura deve acontecer com recursos do Governo do Estado, cerca de R$ 1 milhão, mas não compreende o muro.

O estudante explica que a reforma que será feita foi orçada há quase cinco anos e por isso o muro não foi incluído no projeto. “Naquela época o muro não estava tão desgastado, tanto que a gente ficou sabendo que ele estava com problema há cerca de um mês porque a vizinhança veio avisar”. Agora, a direção da Casa tenta realizar um aditivo para acrescentar a estrutura.

Legenda: A vizinhança reclama da situação do muro e teme queda.
Foto: Vc Repórter

A instituição não possui recursos próprios para reformas e, agora, busca ajuda com a Prefeitura e com o Governo do Estado, além de empresas da construção civil, como detalha Moizéis Lima. “O dinheiro que a gente tem é para manter o restaurante. São mais de 100 estudantes e quem fornece café da manhã e almoço, de segunda a sábado, é a Casa do Estudante”, conclui.

Para esclarecer sobre o assunto, a Secretaria de Proteção Social, Justiça, Mulheres e Direitos Humanos (SPS) foi procurada, mas ainda não respondeu. A Defesa Civil de Fortaleza não foi acionada pelos estudantes para avaliar a estrutura.

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