Incêndio atinge prédio abandonado de 17 andares próximo à Via Expressa

Corpo de Bombeiros foi acionado ao local

Escrito por Redação ,

Um incêndio atingiu um edifício abandonado de 17 andares na Av. Engenheiro Alberto Sá, no bairro Papicu, na manhã desta sábado (20). Moradores da região se assustaram ao ver a fumaça, que chegou a cobrir todo o prédio, mesmo com a chuva que ocorre desde cedo na Capital.

Legenda: Moradores da região temem que o prédio possa desabar
Foto: VC Repórter

O Corpo de Bombeiros foi acionado ao local e controlou as chamas após 40 minutos. Contudo, com a obra de construção de um túnel no cruzamento com a Via Expressa, a viatura teve dificuldades para acessar o local, o que atrasou o trabalho para debelar as chamas.

Segundo os bombeiros, o fogo ficou concentrado no subsolo da construção. Lá havia muito lixo acumulado e o responsável pela vigilância do local, identificado apenas como Francisco, quis queimar o material, mas perdeu o controle das chamas.

Temor de desabamento

Uma moradora de um condomínio em frente ao prédio incendiado, que não quis se identificar, revela que as pessoas que vivem no entorno temem o desabamento da construção, que foi abandonada há anos, antes de sua conclusão. 

Segundo ela, o medo de que o edifício caia aumentou depois das obras que ocorrem no cruzamento com a Via Expressa, a pouco metros do prédio.

O tenente Ernandes de Brito, que comandou os trabalhos dos bombeiros, o risco do incêndio comprometer a estrutura era real, mas a situação foi controlada. "As paredes estavam superaquecidadas, o teto superaquecido, saindo fumaça", explicou. "A estrutura tem ferros do lado de fora. Nosso medo era de que o superaquecimento rompesse [a estrutura] por causa dos ferro do lado de fora. Nossa preocupação era resfriar e debelar o fogo", disse.

Segundo ele, a situação foi controlada. "A estrutura está tal qual estava [antes do fogo]", resumiu.

Legenda: Chamas foram apagadas pelos bombeiros após 40 minutos de combate ao incêndio
Foto: Camila Lima

Questionada sobre a situação do edifício, abandonado há mais de 20 anos segundo os moradores, a Prefeitura de Fortaleza ainda não respondeu aos questionamentos.

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