Gêmeas siamesas cearenses comemoraram primeiro aniversário separadas

Maria Ysabelle e Maria Ysadora completaram três anos de vida após dois anos de rotina intensa em hospitais. Elas foram separadas após cinco cirurgias

Escrito por Redação ,
Legenda: Após dois anos de intenso tratamento e cinco cirurgias, Maria Ysabelle e Maria Ysadora celebraram em casa, no Aquiraz, o primeiro aniversário separadas
Foto: Foto: reprodução/ TV Globo

Dois anos de tratamentos, reabilitação e cinco cirurgias depois, Maria Ysabelle e Maria Ysadora, gêmeas siamesas cearenses que foram separadas em um procedimento raro no fim de outubro de 2018, recentemente comemoraram três anos de vida. 

Longe da rotina do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, em São Paulo, onde ficaram internadas por mais de um ano, elas celebraram o primeiro aniversário separadas."Dois anos juntinhas, o terceiro foi separado e próximo vai ser correndo por aí", relata a mãe das crianças, Débora Farias, em entrevista ao programa Profissão Repórter, da TV Globo. 

Na edição desta terça-feira (17), o programa abordou crianças com graves quadros de saúde. A equipe acompanhou o dia a dia das gêmeas por oito meses desde os preparativos para a última cirurgia de separação, que durou cerca de 21 horas, até a rotina de volta a terra natal.

As irmãs voltaram para o Ceará no último dia 29 de março, após meses de fisioterapia e reabilitação ainda em São Paulo. À época, o Sistema Verdes Mares acompanhou a chegada delas com os pais, Débora e Diego Farias, em Fortaleza. De lá, elas seguiram para o distrito de Pacatas, no município de Aquiraz, onde moram. 

Na reportagem, é mostrado que hoje as pequenas já conseguem falar "papai" e ficam de pé com ajuda da família. O maior desejo da mãe, Débora Farias, é que elas ganhem mais autonomia no futuro. "O principal é a saúde delas, mas eu queria ver elas correndo e brincando. Eu sinto que elas têm vontade de correr", conta.

Acompanhamento 

Ysabella e Ysadora, atualmente, fazem acompanhamento no Hospital Infantil Albert Sabin (Hias) com Eduardo Jucá, neuropediatra que está no caso das gêmes desde o começo da luta, antes de elas serem levadas, por ele, para o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, referência em casos de alta complexidade. 

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