Feira de São Cristóvão funciona com fluxo reduzido de pessoas e com barracas sem distanciamento

Consumidores utilizam máscaras, mas o local ainda apresenta alguns pontos de aglomeração

Escrito por Redação ,
Foto: Foto: Halisson Ferreira

A tradicional feira do bairro São Cristóvão, na Avenida Castelo de Castro, apresentou baixa movimentação na manhã deste sábado (28). Apesar do fluxo reduzido, a equipe do Diário do Nordeste observou pelo menos dois pontos de aglomeração e desrespeito aos alertas de distanciamento entre as barracas

Os vendedores alegaram mante as vendas para garantir a renda e pagar as contas. Os consumidores, entretanto, na maioria utilizavam máscara e buscavam manter a distância recomendada pelos órgãos de saúde.Já em relação ao preço, muitos clientes relataram a reportagem que os valores dos produtos apresentaram um aumento em comparação com outros dias. 

Comércio fechado
Viaturas das polícias militares passavam constantemente recomendando que fossem evitadas aglomerações e pedindo que os consumidores saíssem do local. A determinação de fechamento dos comércios, dada pelo governador Camilo Santana na quinta-feira (19) da semana passada, continua vigente no Ceará até domingo (29). 

Todos os estabelecimentos comerciais foram fechados, com exceção de serviços essenciais, como hospitais, farmácias, supermercados e clínicas veterinárias. Com isso, bares, restaurantes, lanchonetes, templos, igrejas, shoppings centers, museus, cinemas e academias seguem sem poder funcionar.

Transmissão Comunitária
A Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) aponta que o coronavírus já infectou 238 pessoas em 12 dias. O Ceará, desde 20 de março, já registra transmissão comunitária causada pela doença, conforme pronunciamento do secretário de saúde, Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho, o Dr. Cabeto. Com isso, a transmissão do vírus ocorre por fontes não identificadas e que não estiveram no exterior, ou seja, de origem desconhecida. 

O cenário da transmissão comunitária mudou as estratégias tomadas pelo governo. A Sesa orienta que as estratégias de enfrentamento à doença continuem priorizando impedir a evolução rápida de novos casos e garantir a assistência de pacientes vulneráveis e graves.

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