Escola Mozart Pinto é interditada com problemas estruturais e alunos ficam sem aulas

A reforma do espaço deve durar cerca de três meses

Escrito por Redação ,
Legenda: Escola Mozart Pinto é interditada por problemas estruturais
Foto: Foto: Halisson Ferreira/ SVM

A Secretaria Municipal da Educação (SME) interditou a Escola Municipal Mozart Pinto, localizada no bairro Jardim América, em Fortaleza, após  identificar problemas estruturais no local. Nesta quinta (7), pais de alunos estiveram na unidade para saber como os filhos dariam continuidade aos estudos após o fechamento da escola. Segundo a SME, a reforma do local vai ser iniciada na próxima terça-feira (12). 

[Atualização às 17:40, de 07/11/19] O Sistema Verdes Mares noticiou anteriormente que o teto da Escola Municipal Mozart Pinto teria desabado. A informação correta é de que a escola foi interditada para reforma de problemas estruturais, de acordo com a Secretaria de Educação de Fortaleza.

"Como medida preventiva, para garantir a segurança de alunos, profissionais e toda comunidade escolar, a escola foi interditada", informa, em nota, a SME.

Os pais dos estudantes foram informados de que as crianças devem ficar sem aula até o fim da semana. Na próxima segunda (11) elas vão ser transferidas para outra unidade escolar. De acordo com Antônio Evaldo Sarmento, pai de alguns alunos da instituição, a transferência será para a Escola Estadual de Ensino Fundamental Centro dos Retalhistas, localizada na Avenida da Universidade.

“Na verdade, foi até uma dificuldade pra ser atendido. Eles me passaram essas informações, mas pra mim não ficou nada claro porque a gente tem que ver o que é o problema. Não sei qual é a verdadeira situação”, relata Sarmento.

Legenda: Escola é interditada após parte de teto desabar
Foto: Foto: Halisson Ferreira/ SVM

Ônibus escolar

Um ônibus escolar vai ser disponibilizado para o transporte das crianças até a outra unidade, salienta a SME. E as aulas perdidas durante o período de transição devem ser repostas. "Os dias de aula desta semana serão repostos, sem prejuízos ao calendário escolar", acrescenta a nota da secretaria.

“Tavam com medo de cair na cabeça das crianças”, comenta a dona de casa Gislene da Costa, 23 anos, mãe de outra aluna.

Apesar do transtorno, a mulher diz que a decisão de transferir os estudantes é benéfica para todos.

“Se for pra ficar com eles dentro de um colégio com poeira, e eles ficarem doente, é melhor ir pra outro canto, e mais seguro. E eles disseram que vai ter monitor dentro dos ônibus com as crianças, eu fiquei mais confortável."

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